Incêndio no Parque Nacional do Itatiaia, no RJ, entra no terceiro dia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O incêndio que atinge a parte alta do Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, segue sem controle neste domingo (16). O fogo iniciou na tarde da última sexta-feira (14) e já consumiu 160 hectares de vegetação –o equivalente a quase 150 campos de futebol–, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

O combate às chamas vem sendo feito de forma incessante, inclusive durante a madrugada, diz o comunicado da autarquia responsável pelo local.

A operação envolve cerca de 150 combatentes, sendo das seguintes instituições: brigada do Parque do Itatiaia, Parque Estadual da Serra do Papagaio e do Ibitipoca, Parquetur, Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Prevfogo do Ibama, Fundação Florestal SP, Exército, Anjos da Montanha, Defesa Civil de Itamonte e voluntários, além de equipes de outras unidades do ICMBio.

As equipes contam com apoio de três helicópteros do Corpo de Bombeiros (RJ), Exército e Polícia Militar (MG). As prefeituras de Resende e Itatiaia, do Rio de Janeiro, e Itamonte, de Minas Gerais, também colaboram na força-tarefa.

O ICMBio disse que as causas do incêndio serão apuradas posteriormente aos trabalhos de combate e controle total do incêndio.

A Parquetur, concessionária responsável pelas visitações, estendeu o fechamento da parte alta até a próxima quarta-feira (19). As atividades nos demais espaços estão mantidas.

Considerado o primeiro parque nacional do Brasil, o Itatiaia foi criado em 1937. Ele fica na serra da Mantiqueira e ocupa os municípios de Itatiaia e Resende, no Rio de Janeiro, e Bocaina de Minas e Itamonte, em Minas Gerais.

O Pico das Agulhas Negras tem altitude que varia de 600 a 2.791 metros, com um relevo formado por montanhas e diversas elevações rochosas. Já na região do planalto do Itatiaia é possível encontrar campos de grande altitude, além dos vales suspensos, local onde nascem os rios.

O parque possui nascentes de 12 bacias hidrográficas regionais importantes, responsáveis por drenar a água para duas bacias: a do rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, e a do rio Grande, afluente do rio Paraná. Na parte baixa, há cursos d’água e espaços para visitação.

JORGE ABREU / Folhapress

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