SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Dezessete cidades de São Paulo têm focos de incêndio ativos na tarde desta sexta-feira (13).
Oito dos municípios com focos de incêndio estão na região de Campinas. Eles são Amparo; Brotas; Caconde; Campinas; Campo Limpo Paulista; Elias Fausto; Mococa e Lindóia.
Na Grande São Paulo, as queimadas atingem Francisco Morato e Mairiporã. Também há registros em Bananal; Cachoeira Paulista; Campos do Jordão; São José do Barreiro; Paulicéia; São Carlos; Cristais Paulista; Itirapuã; Ituverava; Morro Agudo e Pedregulho.
Fogo na capital. Segundo o Corpo de Bombeiros, um acionamento para controle de chamas em vegetação na avenida Deputado Cantídio Sampaio, em Brasilândia, na zona sul, foi registrado às 9h. A área fica próxima à região da Serra da Cantareira.
Aeronaves ajudam no combate em sete cidades. Segundo a Defesa Civil, helicópteros e aviões de asa fixa são usados em Bananal; Caconde (onde 120 hectares foram consumidos pelo fogo); Campinas; Campo Limpo Paulista; Mococa e Pedregulho.
ALTO RISCO PARA INCÊNDIO
Afetado por onda de calor, estado de São Paulo está sob alerta do Inmet. O aviso abrange todos os municípios paulistas, exceto os do litoral, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. A capital paulista terá temperaturas acima dos 30ºC pelo menos até sábado (14).
Estado segue em alto risco para incêndios até sábado (14). As temperaturas podem chegar a 39ºC em algumas regiões de São Paulo nos próximos dias, segundo a Defesa Civil.
Parques estaduais continuam fechados até 29 de setembro. A decisão tomada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo inclui 81 unidades de conservação espalhadas pelo estado. Neste momento, apenas partes concessionadas dos parques de Campos do Jordão e Cantareira seguem abertas.
Calor extremo afeta principalmente idosos, crianças e grávidas. Esses grupos tendem a ficar desidratados mais rapidamente e, por isso, devem redobrar a atenção em meio à onda de calor, segundo orientação da Defesa Civil. Pessoas com doenças crônicas também sofrem com as temperaturas elevadas.
Redação / Folhapress