SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um jardineiro de 54 anos que estava desaparecido há dois dias foi encontrado morto dentro de uma casa na rua Joaquim Nabuco, no Brooklin, zona sul de São Paulo, na noite de segunda-feira (28). Ele tomava conta do imóvel.
Policiais militares que estiveram na residência apontaram no boletim de ocorrência que o cômodo em que o corpo foi localizado tinha sinais de luta corporal, indicando que o homem possa ter sido assassinado.
Uma mulher que compareceu ao 27º DP (Campo Belo) relatou aos policiais civis que conhecia a vítima, identificada como Adão Carvalho Alves, havia cerca de dez anos. Ele trabalhava como jardineiro e vivia na edícula da residência, que toma metade de um quarteirão entre as ruas Cristóvão Pereira e Vicente Leporace.
A amiga de Adão contou ter o visto pela última vez no sábado (26), quando o homem buscou um outro vizinho para realizaram juntos um serviço de jardinagem.
Em depoimento, a mulher relatou que tentou entrar em contato com Adão através de ligações e mensagens, sem resposta.
Ainda segundo o depoimento, a mulher e seu filho seguiram até o endereço de Adão e notaram que o veículo não estava na garagem.
A mulher então chamou o homem que havia saído com Adão no sábado e passaram a caminhar pelo bairro, até que viram o carro do jardineiro estacionado na rua Tibiriçá, a algumas quadras da residência.
O carro tinha manchas de sangue no volante e na parte interna do motorista.
Ela conta que pediu ajuda a um vigilante e que eles seguiram até a casa da rua Joaquim Nabuco. No imóvel notaram sangue no chão e no portão, que estava sem cadeado.
A porta da residência também estava destrancada.
Ao chegar à edícula o vigilante encontrou o corpo de Adão. Segundo a testemunha, o cômodo estava bagunçado. Policiais militares foram chamados e compareceram no local.
O boletim de ocorrência menciona que Adão tinha dois aparelhos de telefone celular que não foram encontrados.
O caso foi registrado como homicídio pelo 27º Distrito Policial, mas as investigações serão realizadas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
PAULO EDUARDO DIAS / Folhapress