Jimmy Carter, o ‘presidente rock’n’roll’, buscou unir os Estados Unidos pela música

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jimmy Carter, político que atuou como presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981 pelo partido democrata e morto neste domingo (29) aos 100 anos, era conhecido como “presidente rock’n’roll”. Amante de diversos gêneros, como gospel, rock, folk, country, jazz e R&B, Carter pautou sua caminhada política pela música e sua amizade com diversos artistas.

No documentário “Jimmy Carter: Rock & Roll President”, artistas como o lendário Bob Dylan falam sobre sua conexão com o ex-presidente.

Carter utilizava a música para superar barreiras –de classe, raça, política e cultura– e unir os Estados Unidos, tanto em seu tempo como governador do estado da Geórgia como presidente. Ele promoveu eventos de jazz na Casa Branca, dando reconhecimento oficial ao estilo, e estimava o gospel por triunfar sobre as denominações raciais da música da época.

Além de Dylan, o democrata também era frequentado por Willie Nelson e membros da banda Allman Brothers. O endosso desta última, em 1975, foi importante para torná-lo um candidato mais popular com o público jovem.

Durante sua campanha, Marshall Tuckers, os Allman Brothers, Charlie Daniels e Jimmy Buffett se apresentaram. Já na sua inauguração, performaram Paul Simon, Charlie Daniels e a diva do soul Aretha Franklin –que cantou a música patriota “God Bless America”.

Vencedor do Nobel da Paz de 2002, o ex-presidente ficou amigo de Bob Dylan. Em um discurso na Convenção Nacional Democrata de 1976, ele citou uma letra de Dylan, em que dizia que o país estava “ocupado nascendo”.

Redação / Folhapress

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