Justiça de SP condena sequestradores de Marcelinho Carioca a mais de 20 anos na prisão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Acusados pelo sequestro de Marcelinho Carioca foram condenados pela Justiça a mais de 20 anos de prisão em decisão da 2ª Vara Criminal do Fórum de Itaquaquecetuba. Seis dos sete réus receberam as penas, já que um deles estava foragido e só foi preso em agosto.

O sequestro ocorreu no fim do ano passado. O ex-jogador e uma amiga, Taís Alcântara de Oliveira, foram rendidos em 17 de dezembro e mantidos em cativeiro. Ele disse que recebeu ameaças como ser submetido a uma roleta-russa. A dupla foi liberada no dia seguinte.

Os sete acusados de participação no sequestro começaram a ser julgados no início de agosto. Do total, Matheus Cândido da Costa não recebeu sentença nesta decisão, pois seu processo foi desmembrado do principal, e a análise, postergada.

Segundo a decisão, publicada nesta terça-feira (24), Jones Ferreira foi condenado a 24 anos e quatro meses de prisão, e Caio Pereira da Silva, a 28 anos, e cinco meses e dez dias. Segundo o juiz Sérgio Cedano, eles praticaram associação criminosa, roubo com uso de arma de fogo e extorsão mediante sequestro.

Wadson Fernandes Santos e Eliane Amorim receberam pena de 24 anos e quatro meses de prisão por terem praticado, de acordo com a Justiça, associação criminosa, extorsão mediante sequestro com uso de arma de fogo, estelionato e lavagem de dinheiro.

Por fim, Thauannata Lopes dos Santos e Camily Novais da Silva, receberam 21 anos e quatro meses de prisão por crimes semelhantes, com exceção da lavagem de dinheiro.

RELEMBRE O CASO

O ex-jogador, ídolo do Corinthians, e Taís foram sequestrados no dia 17 de dezembro de 2023. Depois de curtir um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, Marcelinho Carioca parou em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para a amiga. Ele então foi abordado por um grupo armado, que pediu cartões, senhas, o desbloqueio do celular e acesso ao Pix.

Em um primeiro momento, ainda no dia 17, antes de Marcelinho ser dado como desaparecido, uma pessoa não identificada pela PM teria feito um pagamento no valor de R$ 60 mil, supostamente a pedido de Marcelinho. De acordo com a PM, os sequestradores chegaram a pedir R$ 200 mil.

Na tarde do dia 18, já resgatado pela polícia, Marcelinho afirmou que havia sido coagido pelos criminosos a gravar um vídeo em que disse ter sido sequestrado após sair com uma mulher casada. No vídeo, que viralizou em aplicativos de mensagem, Marcelinho aparecia com o olho roxo e dizia que o autor do sequestro seria o marido da mulher.

A versão foi endossada pela mulher no vídeo. Segundo a polícia, porém, a narrativa havia sido criada pelos sequestradores para despistar a polícia.

Redação / Folhapress

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