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Justiça decreta prisão de mulher de policial do litoral por suposto envolvimento com o PCC

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça de São Paulo decretou na última quinta-feira (27) a prisão preventiva de Danielle Bezerra dos Santos. Ela é mulher do investigador Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho.

O policial, que fazia parte da segurança do cantor Gusttavo Lima, foi preso em dezembro de 2024 por suspeita de ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é réu por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Danielle é considerada foragida. A Folha não conseguiu fazer contato com a defesa dela.

“Conforme apurado, a denunciada agia, em tese, na cobrança de créditos derivados das atividades ilícitas conduzidas por uma das lideranças do PCC, Felipe Geremias dos Santos, vulgo ‘Alemão’, seu ex-companheiro, falecido em 2019. Danielle submetia-se a hierarquia do PCC e, inclusive, fazia ameaças de morte para a obtenção dos valores ilícitos que entendia ser credora”, afirmou o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, em sua decisão.

O juiz disse que Danielle usa laranjas para esconder a movimentação de valores ilícitos, além de atuar para destruir e ocultar provas relacionadas a Rogerinho.

“Assim, existe a possibilidade de a acusada, em liberdade, continuar a ocultar provas, valores e bens adquiridos com proventos criminosos, o que comprometeria a eventual identificação, localização e sequestro de bens obtidos com a prática delitiva, visando garantir a perda do proveito do crime”, escreveu o juiz.

Na quinta-feira, o mesmo juiz aceitou denúncia e tornou réus 12 investigados por suspeita de ligação com o PCC. Parte deles consta na delação de Antônio Vinicius Gritzbach, 38, morto no ano passado no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O Ministério Público havia denunciado o grupo, em 21 de fevereiro, sob acusação de lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. Os integrantes do Gaeco, grupo de combate ao crime organizado da Promotoria, pediram o confisco de R$ 40 milhões.

Redação / Folhapress

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