Kim Kardashian se comove com série dos irmãos Menendez e pede revisão de julgamento

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Kim Kardashian provou ser mais uma telespectadora contaminada pela febre do true crime no streaming. Após assistir a “Monstros: Irmãos Menendez, Assassinos dos Pais”, da Netflix, ela foi a público clamar pela revisão do julgamento dos protagonistas.

Lyle e Erik Menendez, hoje com 56 e 53 anos, foram condenados à prisão perpétua por matarem os próprios pais, José e Kitty Menendez, em 1989. Após a história dos irmãos ser retratada na série, levantou-se um debate público sobre uma possível revisão da condenação. Eles teriam sido vítimas de abuso sexual dos pais.

Comovida com a inesperada condenação dos irmãos, que na época do crime tinham 21 e 18 anos, Kim Kardashian chegou a visitá-los na cadeia com sua mãe, Kris Jenner, e uma das irmãs, Khloe Kardashian, além de um produtor audiovisual. Segundo o TMZ, elas teriam feito uma gravação no local.

A socialite, que é estudante de direito, publicou uma carta aberta na NBC News na última quinta-feira (3), em que pedia a liberdade dos irmãos. “Somos todos produtos de nossas experiências. Elas moldam quem nós éramos, quem nós somos e quem nós seremos. Psicologicamente e fisiologicamente, o tempo nos muda, e eu duvido que alguém afirmaria ser a mesma pessoa que era aos 18. Eu sei que eu não sou!”, escreveu Kim.

“Passei um tempo com Lyle e Erik. Eles não são monstros. Eles são homens gentis, inteligentes e honestos. Na prisão, ambos têm um registro disciplinar exemplar. Eles conquistaram vários diplomas universitários, trabalharam como cuidadores para detentos idosos, foram mentores em programas universitários. Um dos guardas me disse que se sentiria confortável de tê-los como vizinhos”, diz outro trecho da carta.

“Os assassinatos não são desculpáveis. Quero deixar isso claro. Nem o comportamento deles antes, durante ou depois do crime. Mas não devemos negar quem eles são hoje, na casa dos 50 anos. Nós devemos isso a esses meninos que perderam suas infâncias, que nunca tiveram a chance de serem ouvidos, ajudados ou salvos”, concluiu.

ANAHI MARTINHO / Folhapress

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