SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O ex-velejador Lars Grael analisou o desempenho de Martine Grael e Kahena Kunze nas Olimpíadas de Paris-2024 até aqui.
Lars Grael ‘culpou’ a falta de ventos fortes. Segundo ele, a incidência baixa durante as regatas disputadas até aqui prejudicou o desempenho da dupla brasileira. Martine e Kahena estão no 15° lugar do skiff feminino e precisarão de um bom resultado nesta quarta-feira (31) e uma combinação de resultados para conquistarem uma medalha.
O ex-velejador frisou, no entanto, que os ventos devem melhorar nos próximos dias. As provas da vela são disputadas na cidade de Marselha durante as Olimpíadas de Paris-2024.
Lars destacou que o cenário é difícil para a dupla brasileira. Ele, no entanto, destacou a importância e o peso que Martine Grael e Kahena Kunze têm na vela brasileira ao longo dos últimos anos a dupla é bicampeã olímpica.
“Por enquanto, o desempenho do Brasil não é tão bom quanto esperávamos. O nosso esporte lida com variáveis não controláveis, como o vento. Os primeiros dias foram de ventos muito fracos, o que não ajudou a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, que ocupam a 15ª posição, ainda têm uma chance matemática de chegar lá. Está difícil. Elas são bicampeãs olímpicas, fizeram e continuam fazendo muito pela vela, nem sempre acertamos todas, mas a torcida continua forte para elas e todos da equipe do Brasil. O melhor é que a previsão para os próximos dias é de uma incidência de ventos mais fortes na raia de Marselha”, justificou Lars Grael, em entrevista no Parque Time Brasil, em São Paulo.
Lars Grael é tio de Martine Grael. O ex-velejador é irmão de Torben Grael, pai da atleta.
Redação / Folhapress