Laudos apontam irregularidades antes de fuga em Mossoró, diz diretor da PF

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Laudos da perícia sobre a fuga de detentos do Presídio Federal de Mossoró apontam irregularidades no local, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Polícia vai investigar se irregularidades foram causadas propositalmente. Andrei Rodrigues falou sobre assunto em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (5).

Inquérito vai dizer se houve facilitação. Andrei Rodrigues afirmou que nenhum elemento é descartado, mas que antecipar informações do tipo seria leviano.

“Os laudos periciais que estão lá nos autos apontam uma série de irregularidades que têm que ser analisadas em contexto probatório, se são meras irregularidades, se são falhas operacionais ou se tem de fato outros elementos que possam implicar outras pessoas”, disse Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, ao canal GloboNews.

CAPTURA DOS FUGITIVOS

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte e foram encontrados e presos nesta quinta-feira (4). Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país.

Após 50 dias de buscas, os dois detentos que escaparam do presídio de segurança máxima foram encontrados em Marabá (PA), a cerca de 1.600 km de Mossoró. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública montou uma força-tarefa de cerca de 500 agentes para encontrar Rogério da Silva Mendonça, 33, e Deibson Cabral Nascimento, 35, após a fuga em 14 de fevereiro

Os fugitivos e outros quatro homens estavam na capital Belém e foram capturados quando se deslocavam em três carros para Marabá. Rogério e Deibson, que integram a facção Comando Vermelho do Acre, estavam em veículos diferentes -que eram conduzidos pelos comparsas- e tinham outro carro na “escolta”, segundo a PF.

O grupo foi recapturado em uma ação conjunta entre a PF e a PRF na BR-222. A ação ocorreu nas imediações de uma ponte rodoferroviária. Um dos fugitivos foi capturado pela PRF. O outro, pela PF.

Redação / Folhapress

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