SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Leila Pereira, presidente do Palmeiras, comentou o relatório do STJD sobre as acusações feitas por John Textor sobre suposta manipulação de resultados. O documento classifica as provas apresentadas como “imprestáveis” e sugere a aplicação de multa e suspensão.
Leila e Textor travam duelos públicos e nos tribunais. O dono da SAF do Botafogo fez acusações que envolvem o Palmeiras, o São Paulo, jogadores e árbitros.
O Palmeiras acionou Textor no STJD. A representação do clube foi um dos pontos usados para a abertura de inquérito.
O relatório do STJD lista sete provas que Textor apresentou ao tribunal. O documento contesta a metodologia utilizada pelo “Good Game”, empresa de inteligência artificial em que o dono da SAF do Botafogo baseia as denúncias.
Aponta-se ainda ilícitos desportivos que Textor comentou. O relatório indica que houve investidas contra sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros.
Há a recomendação de aplicação de penalidades de multa e suspensão a Textor. O relatório sugere pena de R$ 2 milhões e suspensão por 2.340 dias, as maiores já propostas na história do STJD.
Textor move um processo contra Leila por injúria e difamação. O empresário alega que foi ofendido pela mandatária alviverde em três oportunidades: quando ela o chamou de “fanfarrão”, de “vergonha do futebol brasileiro”, “idiota” e que “está achando é que o Brasil é uma bagunça, que as autoridades não tomam providências nenhuma”. O Palmeiras também processa Textor. A motivação é a sequência de denúncias de suposta manipulação do Brasileirão para favorecer o clube paulista.
ALEXANDRE ARAÚJO E FLAVIO LATIF / Folhapress