SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Letícia Spiller já foi mocinha, vilã e, recentemente, até uma bruxa, em “Cidade Invisível” (Netflix). No entanto, no último mês, a sensação é de identificação com as personagens que interpretou: duas mães totalmente diferentes entre si, mas ainda assim, mães. Como a própria Letícia.
Em “Um Ano Inesquecível – Inverno”, já disponível no Prime Vídeo, Spiller vive uma dona de casa, que vê em uma viagem de férias para o Chile uma boa oportunidade para para estreitar os laços com a filha, Mabel (Maitê Padilha). A adolescente, como todas de sua idade, preferia estar na companhia da amigas de infância.
Já em “Inexplicável”, que filmou cenas em Osasco (SP) na semana passada, Letícia interpreta Yanna, uma mãe cheia de fé que reza pela recuperação do filho. Ele enfrenta graves problemas de saúde e chega a ser dado como morto, mas eis que um milagre acontece. Sem explicação médica possível (daí o título do filme), o pequeno Gabriel se recupera e volta à vida.
Nos bastidores das filmagens, Letícia estava emocionada. “Eu acredito no poder da fé, na oração, é uma historia que mexeu muito comigo por ser mãe, e por saber que o Gabriel está aí, vivo”, disse ela, lembrando que o roteiro é inspirado em uma história real.
Mãe de Pedro Novaes, 26, e Stella Loureiro, 12, Letícia vive momentos diferentes em casa. Enquanto Pedro já “é um homem”, como ela define, a artista tem outra realidade com a pré-adolescência da filha – que dialogaram, inclusive, com os dilemas da protagonista de “Um Ano Inesquecível – Inverno”. “O Pedro não teve esses conflitos, então, para mim, tá sendo tudo novo. Além dos hormônios, tratando de mulher, tem todo o lance do temperamento”, exemplifica. “O fato é que sou muito mãezona.”
JÚLIO BOLL / Folhapress