RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Comissão Especial de Licitação do Governo do Estado do Rio de Janeiro habilitou os três concorrentes na disputa pelo Maracanã. São eles a dupla Flamengo e Fluminense, o Vasco e a Arena 360.
Os concorrentes tentam a concessão do estádio por 20 anos. Eles entregaram a documentação para habilitação no dia 7 de dezembro.
A previsão é de anúncio em meados de 2024. O Governo vai abrir o prazo de cinco dias para possíveis impugnações entre os licitantes.
O governo estima R$ 186 milhões em investimentos até o fim da concessão feitos pelo vencedor. O próximo passo é a entrega da proposta técnica.
O vencedor será aquele que conjugar a melhor proposta financeira com os melhores requisitos técnicos. A parte técnica tem peso maior.
OS CONCORRENTES
– Consórcio Fla-Flu (Flamengo e Fluminense);
– Consórcio Maracanã para Todos (Vasco, Legends e WTorre);
– Consórcio RNGD (Arena 360).
O QUE ENVOLVE O PROJETO
De acordo com o edital, estão previstas para o Maracanã obras de recuperação dos sistemas de água, escadas rolantes, elevadores, ar condicionado e exaustão, modernização e adequação dos sistemas eletrônicos e revitalização do Museu do Futebol.
Já para o Maracanãzinho serão realizados reparos da cobertura do ginásio, novo sistema audiovisual e acústico, requalificação das áreas de hospitalidade, iluminação e acessibilidade.
Enquanto a licitação não termina, o estádio continua sendo gerido por Flamengo e Fluminense, graças a uma permissão de uso assinada com o governo. Isso também foi registrado pelo Diário Oficial nesta terça-feira (19).
FAVORITISMO DOS CLUBES
Nas regras dos edital, o governo prioriza o uso para futebol do estádio. Portanto, o número mínimo de partidas por ano que cada postulante oferece é um fator de peso no critério técnico para escolha do vencedor. Esse cenário coloca Flamengo e Fluminense como favoritos.
A pontuação máxima no critério técnico será para quem oferecer pelo menos 70 jogos por ano. Em 2023, o Maracanã bateu 73, contando seleção brasileira e dois jogos do Vasco no Brasileiro.
O critério técnico tem peso de 60% nos pontos da concorrência. O quesito financeiro, 40%.
Redação / Folhapress