‘Lift: Roubo nas Alturas’ transporta ‘La Casa de Papel’ para avião em pleno voo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma equipe de ladrões, cada um especializado em uma área de competência, se junta para fazer um roubo espetacular -e o público acaba torcendo para que eles consigam. Nós já vimos essa história em filmes como “Onze Homens e um Segredo” e séries como “La Casa de Papel”.

No filme “Lift: Roubo nas Alturas”, que estreia na sexta-feira (12) na Netflix, o diferencial é onde esse roubo ocorre: em um avião a mais de 40 mil pés de altitude. É lá que o time comandado por Cyrus Whitaker tenta amealhar US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) em barras de ouro.

Para Kevin Hart, que interpreta o líder do bando e também assina a produção executiva, no entanto, o que faz o filme ser único são os cenários globais (houve gravações na Inglaterra, na Irlanda e na Itália) e o elenco que eles conseguiram reunir. “Fomos muito sortudos de reunir esse grupo de atores e atrizes, que conseguiram funcionar juntos e elevar o material”, disse à reportagem.

A espanhola Úrsula Corberó, que ficou conhecida como a Tóquio de “La Casa de Papel” e aqui vive a piloto Camila, diz que as gravações do filme foram mais tranquilas que as da série. “Desta vez, meu desafio maior era aprender como pilotar um avião -não que eu saiba fazer isso de verdade, mas tive aulas e até usei um simulador. Confesso que eu não era muito boa (risos).”

Já Vincent D’Onofrio vive o mestre em disfarces Denton. Ele diz que se divertiu fazendo quase que vários personagens em um. Ele tem uma teoria sobre por que o gênero costuma fazer sucesso com o público. “É pelo mesmo motivo pelo qual as pessoas gostam de ler livros sobre crimes: escapismo”, diz.

“Também acho que é o tipo de história que se presta muito ao cinema”, avalia. “Tem muitos filmes ótimos sobre roubos que foram feitos ao longo dos anos, é uma estrutura muito popular e o público continua voltando para assistir. Todo mundo gosta de uma boa aventura.”

Gugu Mbatha-Raw vive a policial Abby e tem algumas das cenas de ação mais turbulentas do longa. A atriz britânica define a experiência como “intensa”. “Nós ensaiamos muito e também tínhamos um time de dublês incríveis”, conta. “As performances eram desenhadas para nós. Para mim, demorou um pouco para conseguir aprender a dar minhas falas enquanto estava socando alguém, mas o resultado ficou ótimo.”

Também parte do bando, Magnus é interpretado pelo americano Billy Magnussen, para quem o comprometimento dos ladrões do filme uns com os outros é algo que pode ser entendido por qualquer pessoa. “Eles criaram uma comunidade na qual há muito amor e respeito por todos”, conta. “E acho que, como atores, nós também tivemos isso fora do set, na preparação, para poder levar para a tela.”

Nascida na Coreia do Sul e cantora de k-pop, Yun Jee Kim faz sua estreia em Hollywood como a tecnológica Mi-Sun. “Foi uma primeira experiência perfeita”, comenta. “Todo mundo fez eu me sentir confortável e acho que todos os momentos com essas pessoas incríveis foram preciosos. Quero continuar minha carreira por aqui, é só o começo para mim.”

Sem spoilers, o filme termina com a possibilidade de uma continuação. E é isso que Kevin Hart espera que aconteça, caso o público aprove o primeiro filme. “Todas as coisas boas da vida vêm em trios”, brinca. “Se conseguirmos fazer um segundo filme e tivermos a possibilidade de chegar a três, seria incrível. E passar mais tempo com esse elenco seria tudo, então estamos de dedos cruzados para saber a reação das massas.”

VITOR MORENO / Folhapress

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