Limite de passageiros do Santos Dumont deve ficar próximo a 6,5 milhões

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A revisão das regras para o aeroporto de Santos Dumont (RJ) deverá estabelecer um limite de aproximadamente 6,5 milhões de passageiros.

Como antecipou à Folha de S.Paulo, o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) prepara uma solução definitiva para o terminal que deve prever um teto na quantidade anual de passageiros, em vez de controlar a origem e o destino dos voos.

O tema está sendo debatido com governadores e integrantes do setor aéreo.

O aeroporto recebeu cerca de 10 milhões de passageiros, de acordo com dados recentes citados por integrantes do ministério. A ideia é colocar um limite entre 6,5 milhões e 7 milhões -sendo mais provável que fique perto de 6,5 milhões.

Isso substituiria a norma que está prevista para entrar em vigor em janeiro, que fixa uma distância máxima de 400 km do Santos Dumont para o voo de destino e de origem.

Essa determinação consta em uma resolução de agosto do Ministério de Portos e Aeroportos.

A medida visa direcionar mais rotas para o maior terminal carioca, o aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte, que amargou esvaziamento nos últimos anos.

Mas a atual gestão da pasta de Portos e Aeroportos quer mudar o tipo de restrição ao Santos Dumont.

A previsão é que a definição das novas regras para o Santos Dumont seja anunciada até a próxima semana.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), elogiou a medida de Costa Filho e disse que equilibra o jogo dos aeroportos na capital fluminense.

“Acho que o ministro Sílvio está caminhando na direção correta. O pleito feito pela prefeitura em relação ao Santos Dumont e Galeão era limitar aquilo que era aceitável do Aeroporto Santos Dumont, do número de passageiros anuais”, disse.

“Então, eu concordo e a prefeitura apoia essa medida que o ministro Sílvio está tomando, ele está discutindo com TCU. Se for essa a medida tomada, tem todo apoio. Isso equilibra o jogo de aeroportos do Rio e, cá entre nós, não coloca em risco população que se utiliza do Santos Dumont”, completou.

THIAGO RESENDE E JULIA CHAIB / Folhapress

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