Magazine Luiza estreia o Magalu Cloud com ambição de tornar Brasil uma potência em tecnologia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Magazine Luiza estreou nesta terça-feira (12), em sua sede na cidade de São Paulo, a Magalu Cloud, primeira nuvem pública do Brasil desenvolvida pela companhia, que promete baratear os custos desse serviço a todos os tipos de negócio do país.

O foco da Magalu Cloud é ajudar as empresas brasileiras a se digitalizar, oferecendo preços mais acessíveis, já que as opções disponíveis hoje no mercado têm seus valores indexados ao dólar.

Segundo o diretor da Magalu Cloud, Christian “Kiko” Reis, a tecnologia oferecerá redução de 30% a 75% dos custos que as empresas no Brasil têm hoje com o serviço de nuvem.

A nuvem do Magalu fornece serviços de infraestrutura computacional essenciais e opera com data centers, ou centro de processamento de dados, em duas regiões: uma delas na Grande São Paulo desde 2021 e a outra na região de Fortaleza, no Ceará, lançada em 2022.

A companhia ressalta que todos os recursos provisionados e gerenciados pela Magalu Cloud são hospedados integralmente em infraestrutura física que está sob seu próprio controle, desde data centers a máquinas físicas e equipamentos de rede.

Durante evento que reuniu cerca de 400 pessoas, diretores da companhia defenderam que o lançamento coloca a varejista em uma nova era tecnológica.

“A gente, no Brasil, já lutou para ser autossuficiente em petróleo, a gente já é uma referência em aviação mundial. A gente já é uma referência em exportação de commodities, a gente ocupa uma posição estratégica no mundo conectado. Por que não fazer o mesmo com tecnologia? Por que o Brasil tem que ser um país só do agro?”, disse o diretor-presidente do Magalu, Frederico Trajano.

“Tem que ajudar o agro a diversificar, para não dependermos só dessa força e potência da economia brasileira. Por que não ter autossuficiência de dados? Por que não investir na própria tecnologia? Por que não prestigiar uma empresa que está investindo na tecnologia? Criticar em vez de ir lá ajudar e construir junto? Por que não favorecer?”, emendou.

A declaração fez referências às críticas e aos questionamentos feitos à iniciativa do Magalu de criar seu serviço de nuvem, novidade que foi adiantada pela presidente do conselho de administração da empresa, Luiza Trajano, durante evento no fim de novembro e antecipada pela Folha.

Frederico Trajano disse que a nuvem do Magalu, que vem sendo desenvolvida desde 2020, é fruto do empoderamento que a empresa deu ao time de desenvolvedores da companhia. “Percebemos que quem ia mandar na empresa eram os desenvolvedores, não era nem a Luiza Trajano”, brincou o CEO da companhia.

Hoje, 30% da operação digital do Magalu está em sua nuvem própria, que foi responsável pela infraestrutura de vários sistemas críticos para o negócio, como a ferramenta de busca do ecommerce e os pontos de vendas de lojas físicas, segundo a companhia.

A fundadora e presidente do conselho do Magalu, Luiza Trajano, ressaltou, no evento, a veia de inovação da companhia. “Nós somos uma das poucas empresas no mundo que nasceu física e conseguiu se digitalizar”, disse.

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

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