Mais três suspeitos são presos por roubo a carro-forte em aeroporto do RS

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Mais três pessoas foram presas por suposta relação com o roubo ao carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul (RS), ocorrido em junho. A quadrilha conseguiu levar R$ 15 milhões.

Dois suspeitos foram presos nesta sexta-feira (2) nos municípios de Três Cachoeiras (RS) e Estância Velha (RS). A operação foi realizada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar.

Outra prisão aconteceu na quarta-feira (31) na cidade de Gravataí (RS).

Os policiais também realizaram buscas em três propriedades em Goiânia e em outra localizada na cidade de Alto Feliz (RS). Um veículo e R$ 5 mil estão entre os bens apreendidos.

Ao todo, dez prisões preventivas foram decretadas, segundo a PF. A Operação Elísios também já cumpriu uma prisão temporária, três medidas cautelares e dez buscas e apreensões.

ENTENDA O CASO

O plano era roubar a carga de R$ 30 milhões, mas os bandidos só conseguiram levar metade do valor. Uma parte do grupo fugiu por uma área de mata com os R$ 15 milhões.

Um policial e um suspeito morreram durante o assalto. Segundo a Brigada Militar, os criminosos se disfarçaram com casacos da PF e entraram no aeroporto para roubar o veículo.

O 2º sargento Fabiano Oliveira, 47, chegou a ser levado ao hospital, mas acabou morrendo. A reportagem apurou que o suspeito morto foi identificado como Silvio Wilton da Costa, de 37 anos.

Um dos suspeitos presos por envolvimento no mega-assalto em aeroporto do RS é líder do PCC, diz a Polícia Civil. Escutas telefônicas obtidas pelo Seccold (Setor de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro) de São José dos Campos (SP) com autorização da Justiça indicam que Adriano Pereira de Souza, 34, conhecido como Cigano, era um dos líderes da facção criminosa paulista em SP.

Suspeito morto tinha vínculos com o homem mais procurado do país e com o PCC. Silvio tinha ligações com Márcio Carmo Pimentel, o Ian, que está na lista dos criminosos mais procurados do país, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Redação / Folhapress

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