SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ao estudar o Cuiabá, o técnico Mano Menezes decidiu que era momento de escalar os jogadores mais experientes do Corinthians na Arena Pantanal. A estratégia deu certo e o time alvinegro venceu por 1 a 0, com gol de Romero, uma das novidades do time.
Mano entendeu que o Corinthians seria pressionado na Arena Pantanal e precisava de atletas acostumados a esse tipo de jogo.
O treinador, então, fez cinco alterações: Matheus Bidu por Fábio Santos, Fágner por Bruno Méndez, Gabriel Moscardo por Maycon, Ruan Oliveira por Giuliano, e Pedro por Romero.
A exceção na lógica da escalação dos mais experientes foi quebrada na mexida de Fágner (34) por Méndez (24). Neste caso, Bruno Méndez, zagueiro de origem, foi escalado na lateral direita para marcar Isidro Pitta, atacante forte e alto de 1,83 m.
O Timão não teve atuação de destaque, porém, usou da maturidade do time para aguentar a presão do Cuiabá. No fim, o gol saiu com assistência de Gil (36) para Romero (31).
“Não seria jogo de muitas oportunidades, é tenso, vale muito. Começamos a pensar nas consequências e a equipe tinha que ser madura. Escolhi os jogadores mais rodados, acostumados a lidar com pressão. Entregamos jogo competitivo e lutamos pela vitória até o fim. Numa dessas bolas, que podemos sofrer ou fazer, fizemos”, disse Mano.
PASSO ATRÁS
Com o rebaixamento no cangote, Mano conversou com seus auxiliares e resolveu que era momento de pontuar, independentemente da forma.
O Corinthians empatou com Flamengo, Fluminense e América-MG e via um empate como “aceitável” em Cuiabá, mas acabou com os três pontos.
O técnico entende que, em momentos difíceis como este, o time ganha confiança sem perder. E os empates deixaram a situação melhor na Arena Pantanal. O Timão foi ao 13º lugar, com 36 pontos, e respirou na luta contra o Z4.
“Eram três empates, né? Tenho uma tese que defendo que sempre que se passa um tempo com dificuldade: há que se preocupar em ganhar. Mas primeiro tem que estancar as derrotas para ganhar confiança, melhorar, confiar na capacidade de voltar a crescer”, afirma o técnico.
LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress