Marçal defende Gusttavo Lima e diz que ordem de prisão é ‘muito estranha’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) defendeu o cantor Gusttavo Lima, que teve a prisão decretada nesta segunda-feira (23).

O artista é suspeito de ter ajudado duas pessoas investigadas a ficarem fora do país. A decretação da prisão acontece no âmbito da Operação Integration, ligada ao mercado de bets.

“Foi arrolado que ele deu carona para um investigado, e o investigado não voltou. Por acaso ele é agência aérea? Nem agência aérea é obrigada a fazer retorno para uma pessoa. Ele não sabia, não está conectado com isso”, disse Marçal em vídeo publicado em suas redes.

“A Polícia Federal que tinha que falar se a pessoa podia sair ou não”, completou.

O candidato afirmou ainda ter conversado com o cantor, que, segundo ele, está em Miami e “super tranquilo”.

Marçal disse acreditar que a decisão vá ser derrubada nas próximas horas porque Lima é “declaradamente o cara mais próspero da música brasileira”.

O influenciador insinuou ainda uma relação entre a ordem de prisão e a sua campanha -em mais de uma ocasião, o influenciador se coloca como perseguido pelo “sistema”.

“Aqui no Brasil, quando você assume algumas posturas de defender algumas pessoas, tipo defender o Bolsonaro, ele [Lima] apoia nossa candidatura… Essa é uma coisa muito estranha”, afirmou.

Marçal, que diz ser formado em direito, finalizou dizendo que essa seria sua “opinião de jurista”.

ENTENDA O CASO

Segundo a Justiça, Gusttavo Lima ajudou José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha, a ficarem fora do país, sem se entregar à Justiça. Os dois têm mandados de prisão em aberto desde a deflagração da operação no dia 4 de setembro. O cantor viajou à Grécia no início do mês para comemorar o seu aniversário de 35 anos.

A decisão judicial aponta que, no retorno da viagem à Grécia, uma aeronave que transportou Gusttavo Lima pode ter deixado Rocha Neto e Aislla no exterior.

A defesa dele classificou a decisão como injusta e disse que vai recorrer.

A ação investiga uma suposta organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

Redação / Folhapress

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