SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O segundo bloco do debate da TV Cultura foi marcado pela acusação de assédio sexual contra José Luiz Datena (PSDB).
Datena foi sorteado para perguntar para Marçal, porém se negou a questioná-lo.
“Me reservo ao direito de não perguntar nada para o Pablo Marçal, que transformou um debate em um mero programa de internet dele. A minha pergunta é o silêncio”, disse o jornalista.
Diante do silêncio, Marçal acusou Datena de assédio sexual. O tucano respondeu que o caso foi arquivado pela Justiça. O caso aconteceu em 2019, quando uma repórter do Brasil Urgente alegou ter sido assediada pelo jornalista.
Na época, ela alegou que o apresentador fazia comentários sobre seu corpo. Após a repercussão, ela protocolou uma declaração em cartório em que afirma ter mentido. Datena afirmou que o que teve que responder em ações pública na Justiça, ele respondeu.
“A minha vida é aberta, quem é bandido, acusado, condenado, quer mentir sobre seu passado”, afirmou o tucano acusando Marçal.
O autodenominado ex-coach também foi criticado por Marina Helena, candidata que nos embates anteriores mantinha uma espécie de harmonia com o autodenominado ex-coach.
Ela afirmou que o influenciador não se posiciona sobre o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e reclamou que Marçal não faz perguntas diretamente para ela, o que considera “uma falta de respeito”.
“A direita está cansada de ser enganada, precisamos de líderes com coragem”, disse Marina Helena, que relembrou que esteve no protesto do 7 de Setembro, discursou no caminhão de som e pediu por “fora, Xandão”.
ISABELLA MENON / Folhapress
