SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mari Brechane foi eleita a Miss Brasil 2023 na noite deste sábado (8). Em evento realizado em São Paulo, o concurso premiou a mais bela do país, em final que foi disputada pelas representantes de Mato Grosso e São Paulo. Ela era considerada uma das favoritas da noite, conforme especialistas entrevistados pela Folha de S.Paulo.
No evento, a modelo e estudante de Jornalismo teve que desfilar com trajes de banho e de gala, mas também foi desafiada a falar sobre redes sociais. Na etapa de perguntas dos jurados, Mari precisou opinar sobre o “hate” nas redes sociais.
“É importante falar sobre a questão de cyberbullying, além de crime, afeta pessoas nas redes. Nós vemos que não existe controle em cima, então qualquer pessoa pode comentar. O discurso de ódio é algo real que precisa ser cuidado, e Miss deve usar sua fala, influência para mudar essa história. Eu trabalho com esse discurso de amor ao próximo, independente de credo, raça, defendo acima de tudo o amor e isso transpareça nas redes. É nosso trabalho mudar isso”, afirmou ela.
Modelo desde os 13 anos e apaixonada pelo universo das misses, Mari se descreve como uma pessoa corajosa, que se arrisca em várias frentes. Em entrevista ao jornal Zero Hora, ela conta que já praticou diferentes esportes e atua em diversas áreas: surfa, joga beach tennis, vôlei, handebol e pratica dança. Além disso, é atriz e artista plástica.
Após uma semana intensa de atividades e etapas preliminares, a jovem foi avaliada com o melhor desempenho e foi coroada em um palco montado em uma casa de eventos na zona sul de São Paulo. Houve venda de ingressos para o público geral, que quisesse assistir ao vivo o concurso. O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do concurso no Youtube, além do canal 500 da Claro TV e da plataforma de streaming SoulTV, pelo canal UMiss.
Na ocasião, quem passou a coroa e se despediu do trono foi a jornalista capixaba Mia Mamede, 27, titular de 2022. Quem comandou a cerimônia foi a apresentadora de TV gaúcha Cris Barth. A estrela do júri da final foi a angolana Leila Lopes, vencedora do Miss Universo 2011, que foi eleita naquele ano em concurso realizado no Brasil, em São Paulo.
O destaque da edição é que esta foi a primeira vez na história em que o concurso aceitou a participação de candidatas que têm filhos, algo que nunca aconteceu antes, em mais de 70 anos. Isso só foi possível após mudanças nas regras do mundial, anunciadas no ano passado e aplicada a todos os países participantes.
DISPUTA
Na noite do Miss Universo Brasil, Mari encarou diferentes etapas até conquistar a desejada coroa. Inicialmente, as candidatas foram apresentadas com trajes típicos de seus estados – a gaúcha utilizou uma “chama crioula”. Depois, ao vivo, ela e as outras 26 candidatas se apresentaram com trajes de gala e de banho.
Na etapa final, as misses foram desafiadas a falarem sobre temas específicos. Conforme a avaliação do júri, o segundo lugar ficou com a Miss Mato Grosso, Bárbara Reis. O terceiro lugar foi da Miss São Paulo, Vitória Brodt.
JÚLIO BOLL / Folhapress