RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro faz interdições no mar de Copacabana a partir do meio-dia deste sábado (4), em esquema especial para o show da Madonna, realizado à noite na praia.
A partir do meio-dia, barcos que não foram previamente vistoriados deverão manter distância mínima de 200 metros das praias de Copacabana e Leme. Aqueles que passaram por vistoria receberam um adesivo da Marinha e poderão avançar.
Desde o dia 16 de abril, a Capitania dos Portos visita clubes navais para fazer vistoria prévia em embarcações, como lanchas e iates, que levarão fãs de Madonna para assistirem ao show do mar. Pouco mais de 200 embarcações têm autorização. As vistorias continuam neste sábado.
Motos aquáticas não poderão circular durante a noite. Também não poderão se aproximar da praia remos, caiaques e pranchas de stand-up paddle.
O perímetro interditado tem 3 km de extensão e vai do posto 1, no Leme, ao posto 5, em Copacabana. A área vai ser delimitada por boias instaladas no mar.
Dentro do espaço autorizado, embarcações de pequeno e médio porte poderão ficar em uma distância de até 24 metros da praia. Embarcações de grande porte deverão manter distância acima de 24 metros. Segundo a Capitania dos Portos, os condutores deverão realizar teste do bafômetro. A lotação máxima da embarcação também será verificada.
Empresas têm cobrado de R$ 500 a R$ 26 mil para fazer o serviço de aluguel de embarcações. Há a modalidade de viagem privativa, em que o barco é fechado para um grupo restrito de amigos, e a modalidade compartilhada, em que entradas avulsas são vendidas para festas em alto mar.
O boletim de previsão metereológica da Marinha afirma que haverá névoa úmida ocasional ao final da tarde e início da noite deste sábado (4). Ao longo da semana, Copacabana foi coberta por névoas durante a tarde. O vento será de fraco a moderado, com períodos de calmaria. A visibilidade de condução das embarcações estará boa, segundo a Marinha, à exceção do período de névoa, com visibilidade moderada.
YURI EIRAS / Folhapress