RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A vitória do Flamengo sobre o Fortaleza no Maracanã, no sábado (1º), começou a ser construída antes de Gabigol colocar a primeira bola na rede. Aos dez minutos, Matheus Cunha pegou pênalti batido por Yago Pikachu e “deixou um recado” a Rossi, que estava no Maracanã: vai brigar pela titularidade.
Instantes antes de o jovem brilhar, Rossi foi apresentado aos torcedores no gramado. Depois de seis meses do pré-acordo, o goleiro, enfim, fica à disposição do Flamengo para a temporada. Há dez jogos seguidos como titular, Matheus quer manter a posição.
“Pegar um pênalti é praticamente fazer um gol para nós. Fui feliz e pude defender. Uma atuação muito boa, sair sem sofrer gols é muito bom. Vamos brigar. Temos goleiros em alto nível e a disputa está aberta”, disse à FlaTV após o jogo.
Esse foi o primeiro pênalti defendido por Matheus como profissional. Quando marcou o gol instantes depois, Gabigol correu até o companheiro e o abraçou.
“Eu e Gabi temos boa relação. A gente disputa muito nos pênaltis, eu e ele, a gente brinca bastante nos treinamentos. Poder receber um abraço hoje desse cara no gol é muito gratificante.”
MATHEUS ESTÁ NO FLAMENGO HÁ TRÊS ANOS APÓS CHEGAR DO SÃO PAULO
Matheus Cunha conquistou a titularidade e foi o primeiro jogador com contrato até o final do ano a renovar com o Flamengo. Assinou um novo vínculo até o final de 2025 no início de junho.
Cunha ganhou a confiança de Sampaoli pela capacidade de jogar mais adiantado.
Aos 22 anos, Matheus é cria das categorias de base do São Paulo e foi contratado pelo Flamengo há três anos. Ele teve passagens também por seleções de base.
O bom rendimento no time sub-20 e nas oportunidades em times alternativos do profissional fizeram Cunha ser olhado com mais carinho. Eventualmente, passou à frente de Hugo Souza e depois do experiente Santos.
Hugo, inclusive, foi emprestado pelo Flamengo ao Chaves, de Portugal. A disputa no gol agora será entre o jovem Matheus Cunha e os veteranos Santos e Rossi.
Redação / Folhapress