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Matinas Suzuki Jr. inaugura projeto para reimprimir livros relevantes e esgotados

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O editor e jornalista Matinas Suzuki Junior, que se desligou da direção da Companhia das Letras no ano passado, vai inaugurar em abril um novo projeto voltado à reimpressão, sob demanda, de livros esgotados.

Batizada de Casa Matinas, a iniciativa destaca o que Suzuki chama de “livros imperecíveis”, obras relevantes e já fora de catálogo que voltarão a ter exemplares impressos conforme sejam comprados por leitores interessados.

A ideia é tornar esses livros novamente disponíveis no mercado, num esquema que remunera seus autores —o que não acontece, por exemplo, com a revenda em sebos— e, segundo o editor, evita desperdício de papel e de distribuição.

“Graças às melhorias tecnológicas, os livros impressos um a um são feitos, hoje em dia, com menor custo, melhor qualidade e mais velocidade na produção”, afirma ele em comunicado divulgado a colaboradores próximos.

A empreitada começa a funcionar no próximo mês na plataforma Um Livro e em livrarias online operantes no Brasil e outros 17 países. A expedição de cada livro, depois da demanda, levará 48 horas. Já a entrega depende dos prazos de logística de cada loja, de acordo com o endereço do cliente.

Suzuki ainda não discute valores nem detalha quais títulos serão disponibilizados no novo projeto, mas adianta que na primeira leva haverá ênfase especial a livros de jornalismo, em homenagem a sua carreira de origem —na Folha, ele ocupou os cargos de editor da Ilustrada, secretário de Redação, correspondente no Japão e editor-executivo, entre outros.

Também foi apresentador do tradicional programa Roda Viva, na TV Cultura, e um dos fundadores da plataforma iG e da revista Serrote.

Na Companhia das Letras, editora da qual foi diretor de operações por 15 anos, criou uma coleção referencial voltada a jornalismo literário, em 2007.

Agora, na Casa Matinas, os títulos jornalísticos se reunirão sob o chapéu “Homem Morde o Cachorro”, homenagem a uma velha máxima da profissão que ajuda a identificar o que é ou não notícia.

WALTER PORTO / Folhapress

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