BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), comunicou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a decisão em que determinou a prisão e outras medidas contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
“Encaminho a Vossa Excelência os termos da decisão proferida nos autos em referência, cuja cópia segue anexa, para ciência e adoção das providências cabíveis, especialmente, para fins do cumprimento do item 2.2.”, afirmou Moraes no ofício endereçado a Motta.
O item 2.2 da decisão prevê o bloqueio dos vencimentos da deputada e quaisquer outras verbas, inclusive destinadas ao gabinete da parlamentar.
Outra providência a ser adotada pela Câmara é deliberar sobre a manutenção ou não da ordem de prisão. A Casa tem até 45 dias para isso.
Moraes determinou a prisão preventiva da deputada, além do bloqueio de seus bens e da inclusão do nome da parlamentar na lista de difusão vermelha da Interpol.
A decisão ocorre para atender um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Moraes afirma que a viagem de Zambelli para fora do país representa “fuga do distrito de culpa”.
Inicialmente, quando anunciou que estaria no exterior e que não retornaria, menos de um mês depois de ser condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma da corte, Zambelli disse que estava na Europa, sem especificar o país.
Depois, confirmou à CNN que estava nos Estados Unidos, mas disse que partiria para a Itália, onde tem cidadania.
Redação / Folhapress
