Morre Andrea Branzi, arquiteto, designer e professor, aos 84 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O italiano Andrea Branzi, considerado uma referência do design, da arquitetura e do planejamento urbano, morreu aos 84 anos.

Branzi é conhecido por criações como o sofá Superonda, de 1966, a cadeira Mies, de 1968, e o sofá modular Safari, de 1968. O artista buscava desafiar o entendimento comum de como os móveis devem ser utilizados.

Andrea Branzi nasceu em 1938, em Florença, na Itália. Em 1966, se formou na Escola de Arquitetura de Florença. Junto a Paolo Deganello, Gilberto Corretti e Massimo Morozzi fundou a Archizoom Associati, estúdio de design experimental. Com o grupo, projetou a No Stop City, utopia urbana pensada para ser fluida e abraçar a diversidade e a complexidade do mundo.

Como educador, o italiano ajudou a fundar a Domus Academy, em 1982, e foi professor titular da Faculdade de Design da Politécnica de Milão até 2009. Foi vencedor de três Compasso d’Oro, prêmio italiano de design industrial. Há 15 anos, foi nomeado designer real honorário para a indústria pela Royal Society para o Incentivo às Artes, Manufaturas e Comércio, a RSA, no Reino Unido.

Em sua conta do Twitter, Stefano Boeri, que também é arquiteto e professor, homenageou o amigo, que descreve como um gigante do pensamento radical sobre espaços humanos.

“Andrea Branzi nos deixa um legado poderoso e inspirador de obras e textos —e um filme produzido há um ano pela Triennale [museu italiano] que em todos os aspectos é o seu testamento intelectual. Ele nos deixou pensando e planejando.”

Redação / Folhapress

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