SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Justiça de São Paulo atendeu a um pedido feito pela defesa e mandou soltar o empresário Adriano Domingues da Costa, que havia sido preso por atirar em um carro blindado durante uma briga de trânsito em Boituva (SP).
Motorista vai responder em liberdade, mas investigação continua. Em nota à reportagem, a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) reforçou que o inquérito policial segue em andamento para “elucidar todas as circunstâncias do crime”. O caso está sob a responsabilidade da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapetininga, também no interior do estado.
Arma usada por Adriano estava com a numeração raspada. Segundo informações da TV TEM, afiliada da TV Globo na região, os investigadores ainda precisam descobrir a origem dela. O empresário deve responder por dupla tentativa de homicídio e porte ilegal de arma.
Empresário estava preso há quase um mês, desde 19 de junho. Adriano foi abordado pela Polícia Militar em Alumínio, a cerca de 90 km de Itapetininga, quando estava a caminho da delegacia.
A reportagem ainda tenta contato com a defesa para pedir um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação. À reportagem, o advogado que representava Adriano no início do processo disse que a sentença é “irretocável” e “extremamente esperada”. “Ele se apresentou, a arma foi entregue, as testemunhas foram ouvidas e já não há mais a razão [para a prisão]”, avaliou Luiz Carlos Tucho de Souza.
RELEMBRE O CASO
Briga começou após uma colisão na Rodovia Castello Branco. A batida aconteceu na altura do km 110, no momento em que Adriano ultrapassou outro veículo onde estava o casal Gabrielle Gimenez e William Isidoro. O empresário dirigia uma caminhonete.
Imagens mostram o casal discutindo com o autor dos disparos. No vídeo, Adriano aparece gritando com o casal e segurando uma arma, e logo retorna ao carro. Em dado momento, ele faz três disparos: um na direção de Gabrielle e dois no pneu do veículo em que ela estava.
No momento dos tiros, vítima estava em contato com a PM. É possível ouvir, pela chamada telefônica, que o policial pede ao casal que não abaixe o vidro.
Redação / Folhapress