SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma mulher de 80 anos morreu nesta sexta-feira (27) em um ataque com faca em Israel, de acordo com um hospital da capital, Tel Aviv, e a polícia anunciou que o suspeito foi detido.
A vítima “foi levada para o hospital com vários ferimentos”, afirmou o centro médico Tel Aviv Ichilov. Apesar dos esforços de reanimação, “a equipe do hospital declarou a morte pouco após sua chegada”.
O ataque ocorreu na localidade costeira de Herzliya, ao norte da capital israelense. A polícia informou que prendeu o suspeito, um homem de 28 anos que mora nos territórios da Autoridade Palestina, na Cisjordânia ocupada.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza no dia 7 de outubro de 2023, vários ataques de palestinos em Israel foram registrados.
Ao menos 31 pessoas, incluindo soldados, morreram em ataques similares em Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
No mesmo dia em que a morte da mulher de 80 anos foi anunciada, o Exército israelense confirmou ter efetuado ataques aéreos na fronteira entre a Síria e o Líbano contra infraestruturas supostamente utilizadas pelo grupo extremista Hezbollah para introduzir armas.
Conforme explicado em comunicado, a aviação israelense realizou os bombardeios na zona fronteiriça de Khanta, mas não especificou se os ataques vieram do lado sírio ou libanês.
No Líbano, a agência oficial NND afirmou que os ataques tiveram como alvo uma zona montanhosa de Bekah, no leste do país, perto da fronteira com a Síria.
Na véspera, o Exército libanês acusou Israel de violar o cessar-fogo em vigor “com o ataque à soberania libanesa e a destruição de vilarejos e cidades no sul do país”.
Este cessar-fogo entrou em vigor em 27 de novembro, após dois meses de guerra aberta entre Israel e o Hezbollah.
A força de paz da ONU, Unifil, também expressou preocupação com a “destruição contínua” que as forças israelenses causaram no sul do Líbano, um reduto histórico do Hezbollah e foco das hostilidades entre setembro e novembro.
O Exército israelense argumentou que os bombardeios desta sexta visam evitar que as armas caiam nas mãos do Hezbollah.
O conflito de setembro-novembro encerrou um ano de hostilidades em ambos os lados da fronteira israelense-libanesa, que teve início quando, em 8 de outubro de 2023, o Hezbollah começou a lançar projéteis em solidariedade com o grupo terrorista Hamas, em guerra com Israel na Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, ligado ao Hamas, afirmou nesta sexta que pelo menos 37 pessoas morreram nas últimas 24 horas no território palestino. O número total de mortes durante a guerra aumentou para 45.436 pessoas, segundo comunicado.
A fonte indicou que 108.038 pessoas ficaram feridas em Gaza desde o início do conflito, desencadeado pelo ataque sangrento do movimento islamista em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel.
Redação / Folhapress