SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A mulher que deu um tapa no rosto de um PM e xingou funcionárias de um mercado no bairro Perdizes, em São Paulo, virou ré.
Juíza Sirley Claus Prado Tonello considerou que “há nos autos prova da materialidade delitiva e indícios suficientes da autoria”. Em 31 de julho, a artista plástica Rita Aparecida Longhini, 52, foi filmada ofendendo duas atendentes do Oxxo. Ela quebra computadores e equipamentos do caixa e joga bebidas no chão.
Rita só saiu do local após tentar agredir uma das funcionárias e ser imobilizada. Quando os policiais chegaram no local, ela desceu voluntariamente de seu apartamento, que ficar perto da unidade do Oxxo, para conversar com os agentes.
Vídeo mostra a mulher dando um tapa no policial. Ela diz ao agente que conhece a “traficante” que trabalha no Oxxo. Quando o PM diz que ela será levada à delegacia, ela dá um tapa nele. “Não vou escutar nada, o senhor vai passar muito bem e vai tomar no meio do seu c*”.
Justiça negou habeas corpus para Rita. A defesa entrou com um pedido para que ela respondesse ao processo em liberdade, mas liminar foi negada nesta quarta (14). Ela é investigada por injúria, injúria racial, resistência e desacato.
Advogado Bruno Ortega, que representa Rita, diz que aguarda a intimação formal da Justiça para apresentação da defesa. Ele ressaltou que Rita tem um quadro diagnosticado de transtorno mental, “é paciente psiquiátrica e faz uso de medicamentos controlados”.
Redação / Folhapress