Na abertura das Olimpíadas de Paris, veja quais livros e obras de arte foram destaque

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris não foi dedicada só aos esportes, mas também celebrou a cultura. Em vários momentos do evento, o espectador pôde ver obras de arte.

Durante a transmissão no rio Sena, por exemplo, foi possível ver cinco pinturas: “Retrato de Madeleine”, de Marie-Guillemine Benoist; “Gabrielle d’Estrées e uma de suas Irmãs”; “Relief of Seti I and Hathor”, “Retrato do Xá Abbas I e seu Pajem” e “O Trapaceiro com Ás de Ouros”, de Georges de la Tour.

Já quando aparece o Museu do Louvre, é possível ver a escultura “Vitória de Samotrácia”, a pintura “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault, “Mademoiselle Caroline Rivière”, de Jean-Auguste-Dominique Ingres, e, do mesmo autor, “A Morte de Marat”.

Além disso, um dos atos do evento celebrou a literatura. Na cena, vemos dois homens e uma mulher caminhando por uma biblioteca. Enquanto eles estão no local, é possível ver o título de nove obras. Veja abaixo a lista e a sinopse de cada uma delas.

“O Diabo no Corpo” – Raymond Radiguet

Publicado no começo dos anos 1920, o livro fala sobre o relacionamento de um jovem de 16 anos com a mulher de um soldado da Primeira Guerra Mundial. A relação vira motivo de fofoca na vizinhança, sobretudo depois que ela engravida do adolescente. Poucos meses depois da publicação do livro, Radiguet morreu de febre tifoide com apenas 20 anos.

“Paixão Simples” – Annie Ernaux

Publicado originalmente em 1991, é um relato em primeira pessoa no qual a escritora francesa ganhadora do Nobel de literatura narra o relacionamento com um homem casado depois que ela se divorciou do marido.

“As Relações Perigosas” – Choderlos de Laclos

Um dos maiores clássicos da literatura francesa, a obra epistolar narra os jogos de sedução do visconde de Valmont e da marquesa de Merteuil. Publicado no século 18, o livro se tornou ainda mais conhecido depois que foi adaptado para o cinema no filme “Segundas Intenções”, de 1999.

“Romance sem Palavras” – Paul Verlaine

O livro foi escrito no século 19 pelo poeta Paul Verlaine. A obra foi inspirada no romance que ele viveu com Arthur Rimbaud, considerado um dos maiores poetas da França.

“Sexo e Mentiras” – Leïla Slimani

Baseado em depoimentos, o livro mostra a vida afetiva de mulheres marroquinas e as interdições que elas enfrentam na hora de viver a própria sexualidade em razão do conservadorismo. A obra nasceu quando a autora trabalhava como repórter.

“O Triunfo do Amor” – Pierre de Marivaux

A peça narra a vida de Leonide, uma princesa que ocupa o trono que seu pai roubou do antigo rei. No entanto, a princesa se vê apaixonada por um jovem que é o herdeiro legítimo do trono. Depois que descobre isso, a princesa tentará reparar a injustiça.

“Com o Amor Não Se Brinca” – Alfred de Musset

O livro acompanha Perdican, que retorna ao castelo em que vive seu pai. Ao chegar no local, ele encontra Camille, sua irmã de criação. O pai do personagem tem um plano para casar os dois, que são apaixonados um pelo outro desde a infância.

“Os Amantes Magníficos” – Molière

Escrita por um dos nomes mais reverenciados da dramaturgia francesa, a peça conta a história de dois príncipes inimigos que tentam seduzir uma princesa.

Redação / Folhapress

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