SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Simone Biles provou mais uma vez o motivo de ser considerada uma das melhores da história. Mas não foi fácil. Nesta quinta-feira (1), ela brilhou mais uma vez, conquistando o ouro no geral individual da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris, porém, desta vez, a vitória veio acompanhada de uma pressão maior da brasileira Rebeca Andrade, que ficou com a prata.
Após sua performance, Biles expressou seu alívio e surpresa: “Eu não quero mais competir com a Rebeca. Estou cansada. Tipo, ela está muito perto. Nunca tive uma atleta tão próxima.”
A declaração evidencia o quão acirrada tem sido a rivalidade entre as duas ginastas, com Rebeca constantemente desafiando a hegemonia de Biles.
PROBLEMAS NAS BARRAS
Durante a competição, Biles enfrentou dificuldades em sua rotina nas barras, mas conseguiu se recompor. “Estava rezando para todos os deuses tentando me concentrar e focar, porque essas não são as barras que eu estava treinando.”
Apesar de admitir que não é a melhor nas barras como Suni Lee ou Kaylia, Biles demonstrou sua capacidade de superar desafios e continuar em alto nível.
COLAR DE GOAT
Além disso, a ginasta mencionou seu famoso colar com o símbolo de um bode (Goat, em inglês, que também é a sigla para “a melhor da história”), dizendo que é algo que divide opiniões.
“Meu colar de GOAT é uma espécie de homenagem, porque as pessoas amam e algumas odeiam. Então, é como o melhor dos dois mundos. Pensei, ‘ok, se der certo, usaremos o colar de GOAT.’ Sei que as pessoas vão enlouquecer com isso, mas no final do dia é loucura que eu esteja na conversa de ‘maior de todos os atletas’ porque ainda penso, ‘eu sou Simone Biles de Spring, Texas, que ama dar cambalhotas.'”
Redação / Folhapress