SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para o cantor Nattan, 24, a época dos festejos juninos é a melhor do ano. Do ponto de vista profissional, o cearense -nascido em Sobral e criado em Tianguá- realmente não tem do que reclamar, já que ele se apresenta em mais de 30 shows, passando por 10 estados durante o mês.
Estar na estrada com sua banda é uma coisa recente na vida do cantor de “Tem Cabaré Essa Noite”, que começou a fazer sucesso em plena pandemia. Em cerca de três anos de carreira, ele já soma mais de 8,1 milhões de ouvintes mensais no Spotify e 5,9 milhões de seguidores no Instagram.
E também já pode ser considerado uma espécie de Wando da nova geração. O público feminino transformou em tradição arremessar peças íntimas, em especial calcinhas, no palco de Nattanzinho (como também é conhecido).
“Já são 569 calcinhas como essa. Quando chegar em 1.000, eu vou querer ganhar o que a calcinha guarda”, brincou ele em recente interação com o público de Belém. Basta uma busca pelo nome dele no TikTok para ver vários momentos como esse.
Em bate-papo com a reportagem, o cantor usou tom modesto e disse que acredita que seu jeito “carismático e brincalhão” o faz juntar um mar de gente nos shows lotados pelo Brasil. “Eu não faço tipo, sou assim desse jeito que vocês conhecem nas redes sociais, no palco e no meu dia a dia.”
A cantora Mari Fernandez pode confirmar essa espontaneidade, já que é amiga de Nattan desde antes da fama. Há alguns meses, o cantor compartilhou um vídeo em que ambos cantam juntos quando ainda eram desconhecidos do grande público. Os internautas os consideraram irreconhecíveis, enquanto ele opina, mais uma vez, modestamente: “Estamos mais arrumadinhos, né? (risos)”.
Apesar de os amigos serem sempre “shippados” como casal e de Nattan cantar sobre romance e traição, o cantor namora a médica veterinária Layla Samylle há 3 anos.
A malemolência do forró, no entanto, não fez Nattan chegar à final da temporada atual do Dança dos Famosos (Globo) -ele foi o 11º eliminado entre 16 participantes, mas garante que a experiência foi positiva. “Me diverti pra caramba, superei meus limites, fiz novos amigos”, comenta.
Ele destaca que o período que ficou dançando em rede nacional trouxeram mais que endorfina. “Com certeza, ganhei mais visibilidade nacional”, admite o cantor, que fecha o mês com uma apresentação em Campina Grande, que abriga a maior festa de São João do Brasil, no dia 30 de junho.
LUÍSA MONTE / Folhapress