SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em seu discurso durante o lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o ministro Rui Costa (Casa Civil) afirmou que uma diferença do programa atual para os anteriores é que todas ações e projetos que puderem ser viabilizados por meio de concessões e parcerias público-privadas serão feitas dessas formas.
“Essa será a opção prioritária, para que os recursos da União sobrem para projetos que não tenham qualquer viabilidade de concessão ou parcerias público-privadas, mas são importantes para a população.”
Costa disse também que o presidente Lula determinou que não se discrimine o investimento em determinada região em função do partido político do prefeito ou governador.
O ministro também citou como pilares do Novo PAC responsabilidade fiscal ambiental e acima de tudo, o foco no social, além da questão da transição energética.
Reforçou ainda que o governo dará prioridade à finalização de obras paradas, que somavam 14 mil quando Lula assumiu o governo, responsabilizando governos anteriores por essas paralisações.
O valor de R$ 1,7 trilhão do programa será dividido em R$ 612 bilhões de investimentos privado, R$ 371 bilhões do Orçamento Geral da União, R$ 362 bilhões em financiamentos e R$ 343 bilhões de empresas estatais, tendo como carro-chefe projetos da Petrobras.
Segundo o governo, esses valores podem subir na medida em que projetos se tornem economicamente viáveis para o setor privado, a partir da chegada de nova infraestrutura, como portos, aeroportos e linhas de transmissão.
O ministro fez também uma relação entre o programa e uma possível reeleição do presidente Lula, sendo aplaudido por parte dos convidados para a cerimônia de lançamento do programa.
“O senhor [Lula] fará o maior investimento no período de quatro a cinco anos, evidentemente contando com a reeleição, ao longo desse período”, disse o ministro ao falar do segmento de ferrovias.
Redação / Folhapress