SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Nunca encostei um dedo nos meus filhos ou na mãe deles”. É dessa forma que o ator Rafael Cardoso inicia um texto publicado em suas redes sociais. O desabafo é uma resposta à medida protetiva em vigor revelada na web pela ex-mulher, a influenciadora Mari Bridi, que expôs os motivos de o pai não ver os filhos.
“Engraçado como a verdade parece tão elástica, né? A cada julgamento, mais versões, menos fatos”, escreveu Cardoso na legenda da postagem.
Ele continuou: “Como não podemos expor menores, venho aqui afirmar que nenhum deles (processos) é sobre ter agredido a mãe dos meus filhos ou a eles, como estão noticiando. Sempre fui pai de verdade como todos acompanham esses anos todos”, disse.
O ator reclamou do que chamou de “enxurrada de comentários de coisas que não são realidade” e reiterou que nunca foi da vontade dele ficar longe dos herdeiros. Com Bridi, Rafael tem Aurora, 8, e Valentin, 4.
“Estou em paz e com a consciência tranquila. Assim que a Justiça se manifestar, quebrarei o silêncio e vocês conhecerão a verdadeira história”, prometeu.
ENTENDA O CASO
Mariana foi às redes sociais na segunda-feira (21) para se manifestar sobre o distanciamento entre o ator e os filhos. Após Rafael dizer que havia sido proibido de visitar as crianças, a criadora de conteúdo afirmou que ele cumpre decisão judicial.
“Há mais de um ano, dois processos judiciais distintos estão em andamento, ambos sob segredo de Justiça: um na vara de família e outro no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher”, escreveu Bridi.
Bridi explicou que atualmente tem a guarda exclusiva dos meninos: “Essa decisão foi tomada pela vara de família para proteger a integridade física e psicológica dos dois menores até que requisitos legais sejam cumpridos e o convívio presencial com o pai possa ser restabelecido”.
“No momento, ele tem o direito de se comunicar com as crianças diariamente, embora nem sempre o faça”, pontuou ela. “Quando o pai dos meus filhos cumprir os requisitos estabelecidos pela Justiça, ele terá o direito de vê-los presencialmente”, disse também.
LEONARDO VOLPATO / Folhapress