SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ricardo Nunes (MDB) é o candidato que lidera como segunda opção de voto, com 24%, revela a pesquisa Datafolha desta quinta-feira (26). Na quinta-feira passada (19), eram 20% os que respondiam que, se não votassem em seu candidato, escolheriam o prefeito.
Em seguida, vem Guilherme Boulos (PSOL), com 16% (eram 15%), e Tabata Amaral (PSB), com 14% (eram 15%).
Pablo Marçal (PRTB) é a segunda opção de 12% -ante 13% há uma semana. José Luiz Datena (PSDB) é mencionado por 9%, e Marina Helena (Novo), por 8%.
A pesquisa mostra Nunes (27%) e Boulos (25%) na liderança, com Marçal (21%) em terceiro lugar.
O instituto entrevistou 1.610 eleitores paulistanos de terça-feira (24) até esta quinta-feira (26). Encomendado pela Folha de S.Paulo, o levantamento tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos e está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP06090-/2024.
Caso não escolham Nunes, os eleitores do prefeito têm como segunda opção de voto Marçal (22%), Boulos (20%) e Tabata (19%). Nesse segmento, a margem de erro é de 5 pontos.
Já os eleitores de Boulos escolhem Nunes (36%), Tabata (25%) e Datena (14%) como segunda opção de voto -a margem de erro é de 5 pontos.
A segunda opção de quem vota em Marçal é Nunes (36%), Datena (14%), Boulos (12%) e Tabata ou Marina (ambas com 11%). A margem de erro entre os eleitores do influenciador também é de 5 pontos.
DECISÃO DO VOTO
A dez dias do primeiro turno da eleição, 68% dos eleitores estão totalmente decididos a votar no candidato que escolheram, enquanto 32% admitem que podem mudar de voto. É praticamente o mesmo cenário da semana passada, quando os eleitores consolidados somavam 67%, e os voláteis, 33%.
Boulos é o candidato que lidera numericamente em eleitores consolidados -entre quem declara voto nele, 79% dizem que não vão mudar, ante 21% que podem migrar. Marçal também aparece bem nessa questão, com 72% de eleitores consolidados e 28% que podem trocar de candidato.
Completando o trio de candidatos do topo, Nunes tem 68% de eleitores decididos e 32% que dizem que podem mudar. Nos três casos, a margem de erro é de 5 pontos.
Entre os eleitores de Tabata, 53% estão decididos e 47% podem mudar; a margem de erro é de 8 pontos. Para Datena, os índices são de 44% e 56%, com margem de erro de 10 pontos.
MELHOR OPÇÃO DE VOTO
O eleitor da capital paulista está dividido entre quem escolhe seu candidato por considerar que ele ou ela é o nome ideal (49%) e aqueles que votam por considerar que não há opção melhor (50%).
Boulos é o candidato que lidera nesse quesito, já que 61% dos seus eleitores o consideram ideal, enquanto 38% não veem opção melhor. No caso de Marçal, 52% o consideram ideal e 47% votam nele por não ver opção melhor. A margem de erro aqui é de 5 pontos.
No caso de Tabata, 46% a escolhem por ser a candidata ideal e 52% porque não há opção melhor, com margem de erro de 8 pontos. Entre quem escolhe Datena, 44% o fazem por considerá-lo ideal, mas 55% acreditam que não há opção melhor; e a margem de erro é de 10 pontos.
Já Nunes tem a maior parte (60%) que vota nele por não ter opção melhor ante 40% que consideram o prefeito como o candidato ideal. A margem é erro é de 5 pontos.
CAROLINA LINHARES / Folhapress
