SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com as notícias em torno do desaparecimento do submarino da OceanGate, que era utilizado para explorar os destroços do RMS Titanic e foi encontrado pela Guarda Costeira dos EUA nesta quinta-feira (22), o interesse pelo naufrágio histórico voltou a crescer.
O navio, eternizado pelo longa de 1997 de James Cameron, naufragou em 1912 após colidir com um iceberg, tal como no filme -que une elementos reais e fictícios para contar a história do desastre.
Dois elementos importantes para a tensão do filme são reais. O primeiro é a ruptura do navio, que partiu em duas partes, perto de sua terceira chaminé, antes de afundar.
O outro, talvez mais absurdo, tem a ver com a banda. No longa, músicos que se apresentavam no navio continuam tocando durante o naufrágio e, ao que tudo indica, isso realmente aconteceu. Na vida real, o grupo era liderado pelo violinista Wallace Hartley. Nenhum dos membros do quinteto sobreviveu.
Mas nem tudo no filme é verdade. O casal Jack e Rose, interpretado por Leornado DiCaprio e Kate Winslet, não existiu. Na trama, os dois se conhecem na primeira classe do navio -ele, pobre, está lá por ter ganhado um bilhete na sorte, enquanto ela vem de berço de ouro. O amor ao estilo de “A Dama e o Vagabundo” tem um fim trágico, já que apenas Rose sobrevive ao naufrágio.
Apesar de o casal principal não ter existido, outros personagens da trama são inspirados em pessoas reais. Um exemplo é Margareth Brown (1867-1932) -interpretada por Kathy Bates-, ativista e filantropa americana que sobreviveu.
O capitão do navio Edward Smith, o construtor da embarcação Thomas Andrews, o historiador Archibald Gracie IV, o bilionário John Jacob Astor IV e a estilista Lady Duff-Gordon também estão entre os sobreviventes.
Redação / Folhapress