SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Copa do Mundo feminina começará na madrugada brasileira de quinta-feira (20). Duas partidas estão marcadas para a jornada de abertura da competição, que será realizada na Nova Zelândia e na Austrália, palco da decisão, em 20 de agosto.
O primeiro dia de disputas na Oceania terá em campo as anfitriãs. No jogo inaugural do campeonato, às 4h (de Brasília), as neozelandesas terão pela frente a Noruega. Em seguida, às 7h, será a vez de as australianas encararem a Irlanda.
Serão os passos iniciais de um torneio que, espera a Fifa (Federação Internacional de Futebol), apresente números recordes de audiência. A Copa feminina de 2023 já é a maior da história, ao menos em participantes. Jamais houve 32 times, como agora.
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4h Nova Zelândia x Noruega
Eden Park, em Auckland, Nova Zelândia
Transmissão: YouTube/Twitch (CazéTV) e Fifa+
A cerimônia de abertura terá início meia hora antes do jogo. Embora a Fifa não tenha divulgado detalhes da festa, sabe-se que vão se apresentar as cantoras Benee, da Nova Zelândia, e Mallrat, da Austrália, que entoarão a música-tema do torneio, “Do It Again”.
Na sequência, a bola rolará no Eden Park, onde as donas da casa tentarão surpreender um time de tradição do futebol feminino. As neozelandesas jamais superaram a fase de grupos. Já a Noruega tem história no Mundial e levantou a taça na edição de 1995.
Não têm sido bons os resultados recentes, no entanto. O time nórdico ficou na primeira fase da Eurocopa do ano passado e espera voltar a mostrar força, agora sob comando de Hege Riise, campeã como atleta há 28 anos. O grande nome da equipe é a atacante Ada Hegerberg, 28.
7h Austrália x Irlanda
Estádio Olímpico de Sidney, em Sidney, Austrália
Transmissão: YouTube/Twitch (CazéTV) e Fifa+
Diferentemente da outra anfitriã, a Austrália disputa a Copa do Mundo com a expectativa de uma campanha longeva. A equipe nunca avançou além das quartas de final, mas vem de ótima caminhada nos Jogos Olímpicos de Tóquio e tem motivos para otimismo.
Quarta colocada no Japão com derrotas em jogos duros contra a Suécia, nas semifinais, e os Estados Unidos, no duelo pelo bronze a seleção conta com a força da torcida para brigar pelo título. Conta também com a excelente atacante Sam Kerr, 29, craque do Chelsea.
“As pessoas estão animadas, voando pelo país para nos ver. É bom sentir esse amor”, disse a jogadora. “Estamos tentando levar tudo no nosso ritmo. Jogamos bem sempre que atuamos em casa. Espero que seja assim.”
Redação / Folhapress