SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem problemas bucais poderão participar, no dia 6 de junho, de triagem realizada pela Turma do Bem em parceria com a Colgate.
Serão selecionados 5.000 pacientes para receber atendimento odontológico sem custos até os 18 anos de idade.
A ação ocorre de forma simultânea em 119 municípios brasileiros, espalhados por todos os estados e o Distrito Federal. É possível conferir as cidades confirmadas e os endereços dos locais de triagem no site oficial da iniciativa.
Para participar, o jovem deve ter entre 11 e 17 anos, estar acompanhado de um responsável e apresentar RG e comprovante de residência. Durante as triagens, dentistas voluntários realizam exames visuais não invasivos para avaliar a condição odontológica dos pacientes.
“Também vamos aplicar um índice de prioridade, que considera a situação socioeconômica da criança e a extensão do problema de saúde bucal dela se aquilo pode matar, se incomoda muito ou não”, explica Fábio Bibancos, fundador da Turma do Bem e vencedor do Prêmio Empreendedor Social de 2006.
Quem for selecionado será tratado por dentistas voluntários da entidade, que é a maior rede de voluntariado especializado do mundo, com mais de 18 mil dentistas atuando em 12 países. Após a ação do dia 6, a ONG enviará cartas de aprovação com instruções.
“Aqueles que não forem selecionados vão receber orientações de higiene. A Colgate está encabeçando essa parte educacional. Já os que tiverem pequenos problemas serão encaminhados para o SUS”, diz Bibancos.
Além disso, haverá distribuição de kits de higiene bucal nas triagens. “Ao unirmos esforços com a Turma do Bem nesta ação, podemos transformar a vida de milhares de jovens contra as cáries e todos os problemas que podem se desdobrar quando não há o tratamento adequado”, afirma Adriana Anido, vice-presidente de marketing da Colgate.
Ao todo, mais de mil pessoas, entre dentistas, estudantes e voluntários de empresas participarão da ação no dia 6, estima a Turma do Bem. Instituições como universidades e escolas cederão seus espaços para as triagens.
VICTÓRIA PACHECO / Folhapress