Paciente é estuprada por vigilante em clínica de saúde mental no Grande Recife

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Uma paciente de 30 anos internada em uma clínica de saúde mental particular foi estuprada por um vigilante da unidade, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. A mulher estava sedada no momento em que o abuso ocorreu.

O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de novembro do ano passado, no Hospital Reluzir, em Aldeia, mas veio à tona nesta terça-feira (18), com a divulgação das imagens de uma câmera de segurança no local, que registrou a ação.

A direção da unidade de saúde informou que o segurança trabalhou no estabelecimento por dois meses e foi demitido. O homem, que não teve o nome divulgado, é considerado foragido. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

A Polícia Civil informou que o inquérito foi concluído, com o indiciamento do vigilante por suspeita de estupro. O caso foi encaminhado para o Ministério Público de Pernambuco.

Após o episódio, a família retirou a mulher da clínica e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Camaragibe. Ainda de acordo com os parentes, a vítima estava internada para o tratamento de depressão, mas, depois da violência que sofreu, o quadro de saúde dela piorou.

A direção do Hospital Reluzir lamentou o ocorrido e afirmou que, desde que tomou conhecimento do caso, deu apoio à vítima e à família, além de colaborar com a polícia para investigar o crime.

“A situação narrada ocorreu em uma quinta-feira, durante a madrugada, tendo sido o Hospital noticiado apenas na sexta-feira pela manhã, durante uma consulta de rotina com a paciente que narrou o ocorrido.

Logo após, ainda na sexta-feira, o Hospital imediatamente checou as gravações das câmeras e ao verificar a situação, no mesmo dia realizou o registro do ocorrido juntamente com a delegacia”, disse, em nota.

O vídeo mostra quando o vigilante se aproxima da vítima durante a madrugada. Às 04h26, é possível ver o homem o mexendo na paciente, que estava sozinha na sala, deitada numa cama. Vestido com farda e colete, o segurança coloca a mão por baixo do lençol que cobria a mulher.

De acordo com a clínica, o segurança cumpria uma jornada de 12 horas por 36, saindo da clínica às 7h. A direção da unidade disse que repassou às autoridades policiais todos os endereços e telefones do ex-funcionário.

ALÉXIA SOUSA / Folhapress

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