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Partidos com 14 ministérios votam contra Lula para derrubar IOF na Câmara, incluindo PSB de Alckmin

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A rebelião contra o governo Lula (PT) no caso do pacote de aumento de impostos cresceu na votação na Câmara dos Deputados desta quarta-feira (25) e ganhou a adesão da maior parte do PSB, o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Os 383 votos a favor da derrubada dos decretos de Lula contaram com mais da metade dos votos de PP (que deu 100% dos seus votos contra Lula), União Brasil (97% da bancada), Republicanos (95%), MDB (93%) e PSD (60%), o único dos aliados de centro que reduziu os votos contra o governo em relação à votação da tramitação da proposta em regime de urgência.

Até o PT registrou um voto contra Lula, mas esse decorreu de provável engano. O deputado Rui Falcão (PT-SP) afirmou que se enganou na hora de votar e que pediu retificação. Nas votações anteriores (de adiamento da análise da proposta ou de sua retirada de pauta) ele havia votado com o governo.

No último dia 16, já num recado ao governo federal, a Câmara já havia aprovado o requerimento de urgência do PDL numa votação expressiva: foram 346 votos favoráveis e 97 contrários. Assim como nesta quarta, também na ocasião houve adesão massiva de partidos aliados a Lula contra os interesses do Planalto.

Nesta quarta, a rebelião obteve mais 37 apoios.

O número de 383 votos é suficiente, por exemplo, para aprovar com folga a tramitação de impeachment de presidente da República (342).

Na distribuição do governo, União Brasil, MDB e PSD têm três ministérios cada um. O PSB, 2. PP, Republicanos e PDT têm uma pasta cada.

A pauta de votação foi divulgada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em postagem no X no final da noite desta terça (24). Governistas e petistas se disseram pegos de surpresa. O líder da bancada do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), chegou a classificar a atitude do presidente da Câmara como uma “provocação infantil”.

Os decretos derrubados fazem parte de um pacote de aumento de impostos patrocinados pelo governo com o intuito de equilibrar as contas públicas. De acordo com governistas, a medida resultará na necessidade de de um congelamento de gastos extra na casa dos R$ 12 bilhões.

RANIER BRAGON / Folhapress

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