Pedro vê nome no mercado enquanto minutos despencam no Fla de Sampaoli

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Pedro vive momentos distintos no Flamengo. Ao mesmo tempo que os minutos em campo tiveram uma queda sob o comando de Jorge Sampaoli, o atacante é alvo do mercado da bola.

O time rubro-negro, porém, já indicou que o jogador só deixa a Gávea caso o clube interessado pague a multa rescisória, e os valores debatidos até aqui não alcançaram a pedida.

O QUE ACONTECEU

O Zenit, da Rússia, conversou com o estafe do jogador e deve haver uma uma proposta ao Flamengo. Caso esse movimento se concretize, clube e jogador vão analisar os próximos passos.

Antes dos russos, Pedro foi alvo do Al Hilal, da Arábia Saudita, e teve o nome especulado no Benfica, de Portugal. O jogador já tinha sido objeto de desejo do Palmeiras no ano passado.

À época, o clube alviverde sinalizou proposta de R$ 110 milhões e mais um jogador ao Flamengo. Mais recentemente, os árabes colocaram à mesa R$ 148 mlihões. Já os portugueses ofereceram quase R$ 100 milhões.

A multa rescisória de Pedro, porém, é de 100 milhões de euros, cerca de R$ 531 milhões. A cláusula foi citada pelo presidente Rodolfo Landim em evento no começo do mês.

Se o Benfica está interessado, é simples. Basta pagar a multa e tirar o Pedro do Flamengo. Ele tem contrato que tem uma multa

Rodolfo Landim

APROVEITAMENTO MENOR

Paralelamente a isso, Pedro tenta recuperar espaço no Flamengo de Sampaoli. O jogador viu os minutos em campo diminuírem, principalmente após o episódio em que foi agredido pelo preparador físico Pablo Fernández —já demitido do clube.

Nos últimos cinco jogos, foi titular apenas contra o Cuiabá e foi acionado na reta final contra São Paulo e Coritiba, pelo Brasileiro, e Grêmio, pela Copa do Brasil. Ele não entrou contra o Olimpia, no jogo da volta das oitavas da Libertadores.

Até o jogo contra o Atlético-MG, quando ocorreu a agressão do preparador, Pedro somou 1.250 minutos em 23 jogos sob o comando de Sampaoli, o que dá uma média de 54,3 minutos.

Após aquela partida, o camisa 9, que também protagonizou uma ausência ao treino sem justificativa prévia, somou 139 minutos em quatro jogos, o que dá uma média de 34,75 minutos.

Redação / Folhapress

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