SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Polícia Federal faz, nesta terça-feira (10), buscas e cumpre mandados de prisão contra criminosos que praticam roubos na modalidade “novo cangaço”, quando um grupo armado invade cidades pequenas para roubar quantias milionárias. É a segunda fase da Operação Baal.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão preventiva em São Paulo e em Buri (SP). Entre os investigados, está o membro de uma facção criminosa que estava foragido até ser preso neste ano, alvo de outra operação.
Investigação também mira CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Segundo a PF e o Ministério Público, eles são os principais fornecedores de armas e munições da quadrilha investigada. Um vídeo obtido pelos policiais mostra um CAC ministrando aulas de tiro de fuzil para um integrante da organização criminosa.
Dezoito se tornaram réus após denúncia do MP, com elementos colhidos na primeira fase da operação. Destes, 13 foram presos. Se condenados, cada um deve ser condenado a pagar R$ 5 milhões em indenizações por danos morais à coletividade, informou a PF.
Investigação começou após tentativa de roubo a um banco em abril de 2023, na cidade de Confresa (MT). Na ocasião, vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com a polícia, sendo que um deles morava em São Paulo e fazia parte de uma facção.
Redação / Folhapress