RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga a morte de um policial militar morto por um tiro, na tarde desta quarta-feira (11), no centro de Duque de Caxias. O cabo Thiago dos Santos Reglo era lotado no 41º BPM, em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, o agente estava de folga quando foi baleado.
Ainda segundo a corporação, Thiago passava de moto no viaduto Paulo Lins quando foi atingido por um disparo de arma de fogo. O autor do crime fugiu do local antes da chegada da polícia.
A Polícia Civil disse que foi feita perícia e diligências estão em andamento para identificar a autoria e a motivação do crime.
O PM foi morto um dia após participar de uma operação na comunidade Az de Ouro, em Anchieta, na zona norte da capital fluminense. A região faz divisa com a cidade de Nilópolis, também na Baixada.
Na ação, um homem apontado como chefe da comunidade e outros seis foram presos. Um dos suspeitos foi baleado. Ele, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado para um hospital da região. Não há informação sobre seu estado de saúde.
Os policiais ainda apreenderam quatro fuzis e duas granadas.
A comunidade Az de Ouro já registrou diversos confrontos entre facções rivais pelo controle territorial nos últimos meses. A guerra seria uma tentativa de retomada da região, dominada atualmente por criminosos do Comando Vermelho, por bandidos do Terceiro Comando Puro.
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Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Thiago dos Santos Reglo foi o 113° agente de segurança baleado no Grande Rio em 2023. Desse total, 51 morreram.
O agente foi condecorado pela Câmara de Vereadores do Rio em duas oportunidades, em reconhecimento à atuação na Polícia Militar.
Em novembro do ano passado, o então vereador e atual deputado federal Luciano Vieira pediu uma moção à Casa em homenagem ao PM. Na justificativa, Viera destacou que Thiago sempre agiu com coragem na busca de cumprir o seu dever como policial.
Já em 2020, o policial foi homenageado pelo então vereador Major Elitusalem, por “contribuir para a construção de uma sociedade mais justa devido ao se trabalho na Polícia Militar”.
ALÉXIA SOUSA / Folhapress