SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A GCM (Guarda Civil Metropolitana) faz uma operação na região da cracolândia, região central de São Paulo, desde as primeiras horas desta quinta-feira (14).
Os frequentadores do “fluxo”, como é chamada a concentração dos usuários e comerciantes de drogas, são revistados. Eles estão concentrados na rua dos Gusmões, na proximidade com a rua Santa Ifigênia.
De acordo com as informações iniciais, a operação teria alvos específicos, mas a GCM não informou quais seriam.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que a operação está em andamento e informações só serão divulgadas após a conclusão dos trabalhos.
Conforme a Folha de S.Paulo publicou nesta quarta (13) as câmeras do Smart Sampa, uma das apostas da prefeitura para conter atos de violência na região da cracolândia, estão sendo depredadas.
O Smart Sampa é um programa de monitoramento e reconhecimento facial. Um mês após o início do contrato, que passou a ter validade em agosto, 11 equipamentos fixados no topo de postes foram destruídos, segundo informações do consórcio Smart City SP, vencedor da licitação aberta pela gestão Ricardo Nunes (MDB).
Imagens registradas por testemunhas mostram a técnica usada pelos dependentes químicos para cometer os atos de vandalismo. Eles escalam os postes que têm cerca de dois metros de altura e removem os aparelhos com golpes e socos.
As câmeras depredadas tinham sido instaladas nos bairros de Santa Ifigênia e Campos Elíseos. Até esta terça-feira (12), o consórcio contabilizava quatro equipamentos destruídos no cruzamento da avenida Rio Branco com a rua dos Gusmões; três na esquina das ruas Conselheiro Nébias e Gusmões; duas na rua Guaianases, na altura do número 504; e mais duas câmeras depredadas na rua General Osório, 453.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana e o Consórcio Smart City SP afrimam que os equipamentos já instalados ainda não estão em funcionamento, uma vez que o início da operação do programa está previsto para outubro. O número de câmeras já fixadas não foi informado pela empresa, mas o contrato prevê a instalação de 200 na região central nesta fase preliminar do Smart Sampa.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress