SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A ossada de um adolescente de 12 anos desaparecido desde 2013 em Minas Gerais foi identificada pela Polícia Civil quase 10 anos após o crime. Duas pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado e tortura.
A vítima, identificada pela polícia somente como “Douglas”, sumiu em maio de 2013.
Investigações policiais identificaram que o garoto foi vítima de homicídio, mas o corpo dele não tinha sido localizado desde então.
Novas diligências fizeram a polícia desconfiar que uma ossada encontrada em 2016 no município de Mateus Leme fosse do adolescente.
Exames de DNA foram feitos e constataram que a ossada, com uma marca de tiro no crânio, era do garoto. O resultado foi divulgado pela polícia nesta terça-feira (19).
Com o encontro do corpo, duas pessoas foram indiciadas pelo crime: uma mulher de 33 anos e um homem de 36.
A mulher teria encomendado a morte após ser roubada pelo adolescente e seria a responsável por atrair a vítima para uma emboscada, segundo a polícia.
“Essa mulher foi vítima do Douglas, também naquele ano de 2013, em furto de uma motocicleta. Ela não satisfeita, valendo-se de atos de justiça das próprias mãos, atraiu o Douglas para uma região rural próxima a Itaúna, onde o mesmo foi assassinado com um disparo de arma na cabeça”, disse o delegado Leonardo Moreira Pio.
O homem teria ajudado a suspeita a cometer o homicídio. As identidades dos presos não foram divulgadas.
Redação / Folhapress