RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Militar do Tocantins identificou os nomes das pessoas desaparecidas após a queda da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que cedeu e desabou neste domingo (22).
A ponte sobre o rio Tocantins liga os municípios de Aguiarnópolis, Tocantins, e Estreito, Maranhão.
Órgãos envolvidos nas buscas contabilizam uma morte confirmada e 16 pessoas desaparecidas. O número era de 15 desaparecidos até o início da tarde desta segunda-feira (23), quando a polícia confirmou que uma caminhonete com ao menos um ocupante também submergiu.
A morte confirmada é de Lorena Rodrigues Ribeiro, 25. Jairo Silva Rodrigues, 36, foi resgatado com vida, com uma fratura na perna, e levado ao hospital por pessoas que estavam próximas no momento do acidente.
Entre os desaparecidos estão três crianças.
A LISTA DE VÍTIMAS:
– Andreia Maria de Sousa
– Anselmo
– Anisio Padilha Soares (43 anos)
– Silvana dos Santos Rocha Soares (53 anos)
– Lorrane Cidronio de Jesus (11 anos)
– Kecio Francisco Santos Lopes
– Alessandra do Socorro Ribeiro (50 anos)
– Salmon Alves Santos (65 anos)
– Felipe Giuvannuci Ribeiro (10 anos)
– Cássia de Sousa Tavares (34 anos)
– Cecília Tavares Rodrigues (3 anos)
– Marçon Gley Ferreira
– Osmarina da Silva Carvalho (48 anos)
– Gessimar Ferreira (38 anos)
– Ailson Gomes Carneiro (57 anos)
– Elisangela Santos das Chagas (50 anos)
Caíram no rio Tocantins um mototaxista com a passageira, um motociclista, o motorista de um carro, além de uma caminhonete com três pessoas e outra caminhonete com duas pessoas.
Também desapareceram dois motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico, um caminhoneiro que levava defensivos agrícolas e outro que carregava MDF.
As buscas com mergulhadores foram paralisadas no fim de domingo por conta da identificação de que havia caído ácido sulfúrico no rio. As buscas são feitas de maneira superficial.
Os governadores do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), disseram em entrevista coletiva nesta segunda que há pouca chance de sobreviventes do acidente.
YURI EIRAS / Folhapress