SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil de São Paulo investiga vídeos e imagens mostrando possíveis autores das queimadas em série no interior do estado. Os registros circulam nas redes sociais desde o início deste fim de semana.
Em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, um caso de incêndio criminoso é investigado pelo 1º DP. A unidade teve acesso a gravações que mostram um motociclista ateando fogo numa área de mata, na zona sul do município. Apesar do caso não ter sido registrado oficialmente, as autoridades já realizam diligências visando identificar o autor para tomar as medidas pertinentes.
“As equipes de investigação estão atentas às imagens que circulam nas redes sociais e aos registros de boletins de ocorrência para realizar diligências e identificar os autores. A população também pode ajudar, levando ao conhecimento das autoridades policiais qualquer elemento que contribua com as apurações ou até mesmo para denunciar crimes”, diz a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
As autoridades trabalham com a hipótese de que os incêndios foram criminosos.
Um homem foi preso neste domingo (25) em Batatais sob a suspeita de atear fogo numa mata na cidade, uma das atingidas pelos incêndios registrados no interior de São Paulo desde a última quinta-feira (22).
O homem de 41 anos, que não teve o nome revelado, foi flagrado por um morador próximo ao bairro Araras colocando fogo numa mata, seca devido à estiagem prolongada. O morador fez a denúncia e a Polícia Militar efetuou a prisão do suspeito, que portava um isqueiro e uma garrafa com combustível.
De acordo com policiais, o telefone celular do suspeito tinha vídeos de incêndios armazenados em sua galeria de imagens. A prisão aconteceu por volta das 8h30, no Jardim Celeste.
Este é o segundo caso de prisão por suspeita de incêndio em meio à disparada de focos de calor que o estado de São Paulo vive nos últimos dias. No sábado (24), um homem de 76 anos foi preso, pela manhã, em São José do Rio Preto. O idoso foi detido sob suspeita de atear fogo em lixo em uma área de mata no bairro Jardim Maracanã.
BRUNO LUCCA / Folhapress