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Polícia prende cinco sob suspeita de cometer estupros virtuais e tortura contra mulheres

MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (30) em uma ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra um grupo que se organizava virtualmente para cometer estupros virtuais, torturas, misoginia e racismo contra mulheres.

A polícia não divulgou o nome dos suspeitos. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e nos estados de Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

A ação foi planejada a partir de investigações da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Duque de Caxias. Uma mãe denunciou, em abril deste ano, a divulgação de imagens íntimas de sua filha. Conforme a apuração, os agentes descobriram a existência de uma rede criminosa com dezenas de vítimas.

Os crimes eram transmitidos online, por meio de plataformas como o Discord, e, em alguns casos, a gravação era disponibilizada na internet em seguida.

De acordo com os investigadores, o grupo forçava as vítimas a atos violentos ou a se mutilar com navalhas, fazendo-as escrever os nomes dos autores na própria pele.

Procurado, o Discord afirmou que “atividades ilegais e incitação à violência não têm lugar na plataforma” e que conta com equipes dedicadas à identificação e remoção de usuários e servidores que violam suas regras. A empresa disse colaborar com autoridades brasileiras por meio de denúncias proativas, que já ajudaram a impedir crimes e resultaram em prisões em outras operações. “A segurança é uma prioridade para o Discord, e seguimos comprometidos com um ambiente seguro para nossos usuários no Brasil”, concluiu.

Chamada de “Operação Abbraccio”, a ação se baseou na prisão de um dos integrantes do grupo, ocorrida no mês passado. A partir da perícia de aproximadamente 80 mil imagens, vídeos e áudios encontrados em dispositivos eletrônicos, foi possível identificar os demais envolvidos e as lideranças da rede criminosa.

Até o momento, seis mulheres foram formalmente identificadas como vítimas, mas a polícia diz acreditar que o número real de afetadas pode ser maior.

Também estão sendo apreendidos celulares, computadores e mídias digitais que possam comprovar os crimes praticados, ampliar o mapeamento da rede e embasar futuras investigações, bem como responsabilizar os suspeitos.

Redação / Folhapress

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