Por que Bahia bate o pé e só aceita liberar Cauly por R$ 269 milhões

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Bahia tem seus motivos para não aceitar negociar o meia Cauly com o Palmeiras por um valor menor que o de sua multa rescisória de 50 milhões de euros (cerca de R$ 269 milhões na cotação atual).

O QUE ACONTECEU

O UOL apurou que o Bahia não planeja 2024 sem Cauly. O meia foi um dos principais jogadores da equipe na temporada com 10 gols e 9 assistências em 47 jogos e um dos poucos que se salvaram na campanha que quase rebaixou o clube para a Série B do Brasileirão.

Bahia não quer reforçar um rival direto na briga por títulos no ano que vem. O time tricolor baiano acredita que o seu ano de 2024 será muito melhor em relação a este ano e não gostaria de perder Cauly para o Palmeiras —que nos últimos anos mostrou ser uma das principais forças do futebol brasileiro.

Bahia não precisa se desfazer de atletas para pagar suas contas. Foi acordado na compra da SAF que o Grupo City quitasse a dívida do Tricolor baiano —o valor era entre R$ 260 e 270 milhões. Sem a necessidade de venda, o clube não gostaria de perder o melhor jogador de seu elenco.

Bahia quer se tornar protagonista do futebol brasileiro. O clube tem como exemplo a atual campanha do líder Girona (que também pertence ao Grupo City) no Campeonato Espanhol, superando Real Madrid, Atlético de Madri e Barcelona.

INVESTIMENTO AINDA MAIS ALTO PARA 2024

O Grupo City gastou cerca de R$ 109 milhões para montar o elenco do Bahia em 2023. Emerson Ferretti, eleito presidente do clube para o triênio 2024-2026, afirmou que esse valor deve ser ainda maior para o próximo ano.

A gestão do futebol é do Grupo City. Como Bahia, participamos, mas as decisões são deles. Se reportam a Manchester, onde fica a sede do grupo. Eles já têm esse primeiro ano para conhecer um pouco o futebol brasileiro. A expectativa criada foi muito alta, os resultados foram um pouco abaixo. Há necessidade de ajustes, sinalização de aporte maior do que foi feito esse ano. Ano que vem teremos um acréscimo, mas junto com a compra de um novo terreno para o novo CT, mais próximo de Salvador, próximo do aeroporto. O valor ainda não foi divulgado. O Grupo City é muito discreto. Mas é certo que teremos um acréscimo em relação ao que foi feito em 2023. Emerson Ferretti, em entrevista à ESPN.

FLAVIO LATIF / Folhapress

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