RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo já tem um badalado alvo para a próxima janela de transferências: o português João Félix, que pertence ao Chelsea e está emprestado ao Milan. Visto como uma contratação complexa, ele foi o escolhido por ter características específicas que o técnico Filipe Luís necessita.
MAIS DE UMA FUNÇÃO
O Rubro-Negro quer alguém que atue tanto como “camisa 10” quanto como “camisa 11”. O que isto significa? Um jogador que desempenhe a função de Arrascaeta e de um ponta construtor, não necessariamente agudo. E a comissão técnica e a diretoria entendem que o lusitano se encaixa perfeitamente nesta necessidade.
A operação João Félix, porém, é tratada como muito difícil em função dos altos valores envolvidos. Embora não tenha rendido o que se esperava até aqui, o lusitano de 24 anos ainda é jovem e tem mercado na Europa.
O próprio Benfica tem interesse em repatriá-lo. O clube português foi quem o revelou e o vendeu pela bagatela de 126 milhões de euros (cerca de R$ 543 milhões na cotação da época) para o Atlético de Madrid, em 2019.
O que já é praticamente certo é que o Milan não exercerá sua opção de compra. O jogador soma 17 jogos e fez apenas um gol pelo clube italiano.
Já o Chelsea, a princípio, não o tem nos planos. Antes do Milan, o clube inglês já o havia emprestado para o Barcelona, da Espanha.
ACERTO COM JORGINHO
Paralelamente, o Flamengo acertou os detalhes finais com o volante Jorginho. O Rubro-Negro agora aguarda apenas a sua rescisão com o Arsenal, da Inglaterra, para anunciá-lo oficialmente.
Jorginho disputará os últimos jogos da temporada pelos Gunners. Em seguida, ficou acordado com o Flamengo de que ele terá uns dias de folga para se casar e desfrutar de lua de mel. Posteriormente, se juntará ao elenco rubro-negro que disputará o Super Mundial de Clubes da Fifa a partir de junho, nos Estados Unidos.
ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ / Folhapress
