SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A prefeitura de São Paulo tem altas expectativas para o impacto econômico que a etapa da Fórmula 1 terá na cidade em 2024.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) prevê que a movimentação financeira ligada ao Grande Prêmio de São Paulo deve se aproximar dos R$ 2 bilhões. Nas estimativas feitas pela gestão, a arrecadação deve ficar acima de R$ 1,8 bilhão.
Na última edição, o impacto econômico do GP do Brasil foi o maior registrado pela prefeitura: R$ 1,6 bilhão.
O crescimento se deve ao gasto médio atual dos turistas, que é 60% maior do que em 2019. A organização do evento afirma que o custo por visitante no período do GP é de R$ 4.689,43. As pessoas costumam permanecer por quatro pernoites na capital paulista.
Em 2023, a etapa de São Paulo conquistou o 3º recorde de público consecutivo. Foram 267 mil pessoas presentes no Autódromo de Interlagos, um aumento de 69% em relação a 2019.
O GP de São Paulo será realizado entre 1º e 3 de novembro, em Interlagos.
PERFIL DO PÚBLICO MUDOU
O perfil de quem frequenta a Fórmula 1 em São Paulo também é bem diferente do que há meia década. O público médio tem 35 anos, quatro anos mais jovem do que em 2019.
Além disso, as mulheres passaram a representar mais de 37% das arquibancadas. O “boom” se deve a programas realizados pela organização, que visam proteger o público feminino.
Há algumas edições, o GP de SP conta com um canal oficial para denúncias de assédio sexual e episódios de machismo. O estafe do evento conta com profissionais especializados, que estão espalhados em diversos setores do autódromo, no atendimento de vítimas.
LIVIA CAMILLO / Folhapress